A espécie vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata é conhecida como "Insulina vegetal" e utilizada na medicina popular no tratamento da diabetes mellitus. O paciente diabético tem maior risco de infecções urinárias e Candida spp. é o principal gênero envolvido. Avaliou-se a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico e de suas frações frente a Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750. Os resultados obtidos indicaram que folhas de C. verticillata verticillata têm potencial antifúngico promissor nas frações diclorometano e clorofórmio, com concentração inibitória mínima de 125 μg/mL em C. krusei e em C. tropicalis respectivamente. São necessários novos testes com constituintes químicos isolados dessas frações, buscando atividade superior na inibição do crescimento de Candida spp.The specie Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata is known as "Vegetable insulin" and is used
in popular medicine for the treatment of diabetes mellitus. The diabetic patient has a greater risk of urinary infections, and Candida spp. is the main gender involved. Was evaluated, the antifungal activity of the hydroalcoholic extract and its fractions against Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 and Candida tropicalis ATCC 750. The results indicated that leaves of C. verticillata verticillata has promising potential antifungal in fractions diclormetano and chloroform, with minimum inhibitory concentration of 125 μg/mL in C. krusei and C. tropicalis respectively. We need new tests with chemical constituents of these fractions isolated, seeking higher activity in inhibiting the growth of Candida spp

Barros, Maria Elisabete da Silva

Braga, Tatiane Vieira

Dores, Rosana Gonçalves Rodrigues das

Nagem, Tanus Jorge

Oliveira, Tânia Toledo de

Pinto, Juliana Tensol

A esp?cie vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata ? conhecida como "Insulina vegetal" e utilizada na medicina popular no tratamento da diabetes mellitus. O paciente diab?tico tem maior risco de infec??es urin?rias e Candida spp. ? o principal g?nero envolvido. Avaliou-se a atividade antif?ngica do extrato hidroalco?lico e de suas fra??es frente a Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750. Os resultados obtidos indicaram que folhas de C. verticillata verticillata t?m potencial antif?ngico promissor nas fra??es diclorometano e clorof?rmio, com concentra??o inibit?ria m?nima de 125 ?g/mL em C. krusei e em C. tropicalis respectivamente. S?o necess?rios novos testes com constituintes qu?micos isolados dessas fra??es, buscando atividade superior na inibi??o do crescimento de Candida spp.The specie Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata is known as "Vegetable insulin" and is used
in popular medicine for the treatment of diabetes mellitus. The diabetic patient has a greater risk of urinary infections, and Candida spp. is the main gender involved. Was evaluated, the antifungal activity of the hydroalcoholic extract and its fractions against Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 and Candida tropicalis ATCC 750. The results indicated that leaves of C. verticillata verticillata has promising potential antifungal in fractions diclormetano and chloroform, with minimum inhibitory concentration of 125 ?g/mL in C. krusei and C. tropicalis respectively. We need new tests with chemical constituents of these fractions isolated, seeking higher activity in inhibiting the growth of Candida spp

Oliveira, T?nia Toledo de

Dores, Rosana Gon?alves Rodrigues das

REPOSITORIO INSTITUCIONAL DA UFOP

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E.Jarvis subsp. verticillata é conhecida popularmente como insu-lina vegetal(1) cortina japonesa, cipó-pucá(2) e anil trepador;(3-5)O chá das folhas é utilizado na medicina popular no tratamentoda diabetes mellitus.(2) A diabetes mellitus atinge cerca de 177milhões de pessoas no mundo e estima-se que este númerodeverá dobrar até 2030. Aproximadamente 4 milhões demortes ao ano são atribuíveis às complicações da diabetes eos custos em atenção ao paciente diabético variam de 2,5% a15% dos orçamentos anuais de saúde. O Brasil está entre osdez países com maior número de pacientes diabéticossegundo a Organização Pan-Americana de Saúde, 2003.(6)O paciente com diabetes mellitus tem maior risco deinfecções urinárias e Candida spp. é o principal gênero envol-1Mestre em Ciências Farmacêuticas, CiPharma, Universidade Federal de Ouro Preto2Graduanda em Farmácia, bolsista de Iniciação Científica, Universidade Federal de Ouro Preto3Departamento de Análises Clínicas, Universidade Federal de Ouro Preto.4Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Viçosa5Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro PretoAbstract: The specie Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata is known as "Vegetable insulin" and is usedin popular medicine for the treatment of diabetes mellitus. The diabetic patient has a greater risk of urinary infections, and Candidaspp. is the main gender involved. Was evaluated, the antifungal activity of the hydroalcoholic extract and its fractions againstCandida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 and Candida tropicalis ATCC 750.The results indicated that leaves of C. verticillata verticillata has promising potential antifungal in fractions diclormetano andchloroform, with minimum inhibitory concentration of 125 µg/mL in C. krusei and C. tropicalis respectively. We need new tests withchemical constituents of these fractions isolated, seeking higher activity in inhibiting the growth of Candida spp.Keywords: Candida spp; Cissus verticillata; Antifungal activityResumo: A espécie vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata é conhecida como "Insulina vegetal" eutilizada na medicina popular no tratamento da diabetes mellitus. O paciente diabético tem maior risco de infecções urinárias eCandida spp. é o principal gênero envolvido. Avaliou-se a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico e de suas frações frente aCandida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750. Osresultados obtidos indicaram que folhas de C. verticillata verticillata têm potencial antifúngico promissor nas frações diclorometanoe clorofórmio, com concentração inibitória mínima de 125 µg/mL em C. krusei e em C. tropicalis respectivamente. São necessáriosnovos testes com constituintes químicos isolados dessas frações, buscando atividade superior na inibição do crescimento deCandida spp.Palavras-chave: Candida spp; Cissus verticillata; Atividade antifúngicavido. Dentre as espécies desse gênero, Candida albicans é aprincipal responsável pelas infecções fúngicas.(7) Existem ou-tras espécies inseridas no gênero Candida como C. guillier-mondii, C. krusei, C. parapsilosis, C. stellatoidea, C. tropicalis,que também podem estar envolvidas na etiologia da candi-díase.(8)As infecções oportunistas em Dermatologia, nos paí-ses desenvolvidos (tropicais e subtropicais) têm como pató-genos mais frequentes fungos dermatófitos e a leveduraCandida spp.(9)Com frequência, as infecções fúngicas são de difícil trata-mento e, considerando a resistência das leveduras perten-centes ao gênero Candida frente aos antifúngicos atualmen-te utilizados,(8) torna-se importante a busca de novos com-postos antifúngicos de origem vegetal que possam auxiliar aterapêutica.Artigo OriginalRBAC. 2011;43(3):222-5                                                                                                                                                                                         223 MATERIAL E MÉTODOSColeta, identificação do material vegetal, preparaçãoe fracionamento do extratoAs folhas de C. verticillata verticillata utilizadas no estu-do foram coletadas no bairro Antônio Dias, Ouro Preto, MinasGerais, no mês de julho de 2007, no período da manhã. Con-feccionou-se exsicata, que foi identificada pelo especialistaDr. Julio Antônio Lombardi, da Unesp, Rio Claro, e depositadano Herbário José Badini da Universidade Federal de OuroPreto (Oupr 20570).As folhas coletadas foram selecionadas, passadas emágua corrente, dispostas em papel absorvente a fim de retiraro excesso de água e posteriormente colocadas em estufacom ventilação forçada, Fabbe modelo 171, a 45ºC, até pesoconstante.O extrato vegetal hidroalcoólico das folhas (EHA) foipreparado por meio do método de remaceração.(10) As folhassecas de C. verticillata verticillata foram deixadas em repousodireto em solvente água/etanol 1:1 por 72 horas. Após esseperíodo filtrou-se o extrato em gaze. O procedimento foirealizado repetidas vezes até a extração do material vegetal.O EHA foi seco em evaporador rotatório (Buchi, R114,Suíça) à pressão reduzida, até consistência resinosa. Poste-riormente foi seco em liofilizador (Metal-Lux, Divisão de vácuo,Brasil), até a obtenção do liofilizado.O EHA foi fracionado através de partição líquido-líquido(Figura 1). Dessa forma, dissolveu-se o EHA em água desti-lada, uma parte do extrato foi insolúvel em água, formando oprecipitado 1 (P1). Com fase aquosa iniciou-se a partiçãoutilizando-se os solventes hexano, diclorometano, clorofórmioe acetato de etila, formando respectivamente as frações FH,FD, FC e FA (Figura 1).Preparo das amostrasO EHA, P1, e as frações FH, FD, FC e FA constituíram asamostras de análise. Mentol (M) e os antifúngicos cetoconazol(Janssen-Cilag) e fluconazol (Pfizer) os controles de refe-rência.(11,12)Todas as amostras foram solubilizadas em DMSO(Merck), na concentração de 1% do volume da solução mãe,à exceção do fluconazol que foi diluído em água destiladaesterilizada. A partir dessas soluções foi procedida a prepa-ração de diluições seriadas das amostras em meio de cul-tura RPMI-1640 (Sigma) conforme a metodologia emprega-da (Clinical Laboratory Standars Institute CLSI - documentoM27-A3).(13)As concentrações testadas corresponderam às faixasintervalares entre 1 a 512 µg/mL para amostras e mentol;0,015 a 8 µg/mL para cetoconazol e 0,125 a 64 µg/mL parafluconazol.Microrganismos utilizados e preparação dos inóculosForam utilizadas as espécies Candida albicans ATCC18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosisATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750 pertencentes aoLaboratório de Micologia da Escola de Farmácia da Univer-sidade Federal de Ouro Preto.No crescimento e manutenção das culturas de C. albi-cans, C.krusei, C. parapsilosis e C. tropicalis foi utilizado omeio Sabouraud dextrose (Himedia, Munbai - Índia).As amostras de Candida spp. foram cultivadas em tu-bos contendo meio Sabouraud sólido e incubadas a 28ºCdurante 24 horas. A massa de células obtida foi recolhidaassepticamente com alça esterilizada e ressuspensa emtubos contendo 5 mL de solução salina 0,85% estéril. Oinóculo foi preparado com cerca de 106 unidades formado-ras de colônia por mL (UFC/mL), equivalente a escala deturvação 0,5 da escala MacFarland.Determinação da concentração inibitória mínima (CIM)A determinação da CIM foi realizada segundo protoco-lo M27-A3 do CLSI, em microplacas com 96 poços. Emcada orifício foram dispensados 100 µL da amostra teste e100 µL do inóculo de cada espécie de Candida spp., perfa-zendo volume final de 200 µL em cada poço. Todas as con-centrações foram testadas em duplicata. As placas foramincubadas a 28ºC e as leituras foram realizadas após 48horas.As CIMs foram obtidas por leitura visual e expressasem redução de crescimento, comparadas ao controle positi-vo, sendo de 80% em fluconazol e cetoconazol e 100% nomentol(11,12) e nas amostras.(14)RESULTADOSO extrato hidroalcoólico (EHA) das folhas de C. verti-cillata verticillata, o precipitado 1 (P1), a fração diclorome-tano (FD), clorofórmio (FC), acetato de etila (FA) e o mentol(M) inibiram o crescimento fúngico conforme descrito naTabela 1.Figura 1 - Esquema do fracionamento do extrato hidroalcoólico dasfolhas de C. verticillata verticillataAtividade antifúngica das folhas de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata frente a Candida albicans,Candida krusei, Candida parapsilosis e Candida tropicalis224                                                                                                                     RBAC. 2011;43(3):222-5Braga TV, Pinto JT, Barros ME, Oliveira TT, Dores RG, Nagem TJforma, nas amostras testadas, as CIMs foram todas inferioresa 512 µg/mL, podendo portanto, serem consideradas ativas.CONCLUSÃOOs dados obtidos nesse estudo indicaram que folhasde C. verticillata verticillata têm potencial antifúngico promis-sor nas frações diclorometano e clorofórmio. São necessári-os novos testes com constituintes químicos isolados dessasfrações, buscando atividade superior na inibição do cresci-mento de Candida spp.AGRADECIMENTOSOs autores agradecem à Universidade Federal de OuroPreto, CNPq e Fapemig pelo subsídio concedido.REFERÊNCIAS1. Oliveira AB. Cissus verticillata (VITACEAE): Informações etnofarma-cológicas e anatomia dos órgãos vegetativos. Viçosa, MG: UFV, 2006,75p. (tese).2. Barbosa WL, Santos WR, Pinto L N, Tavares IC. Flavonóides de Cissusverticillata e a atividade hipoglicemiante do chá de suas folhas. RevistaBrasileira de Farmacognosia. 2002;12: supl., p.13-15.3. Beltrame FL, Sartoretto JL, Bazotte RB, Cuman RN, Cortez DA.  Estudofitoquímico e avaliação do potencial antidiabético de Cissus sicyoides L.(VITACEAE).  Química Nova. 2001;6:783-5.4. Corrêa MP. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926.5. Souza, V. C.; Lorenzi, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificaçãodas famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. NovaOdessa, SP: Instituto Plantarum, 2005. 640p.6.  Organização Pan-Americana de Saúde. Doenças crônico-degenerativas eobesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade físicae saúde. Brasília, 2003. Disponível em http://www.opas.org.br/sistema/arquivos/d_cronic.pdf. Acesso: dezembro 2006.7. Schedhter M, Guimarães-Walker  AP. Diabetes mellitus e doenças infecciosas.In: Oliveira JE, Milech A. Diabetes mellitus - clínica, diagnóstico, tratamentomultidisciplinar. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. Cap.17, p.199-215.8. Lima IO, Oliveira RA, Lima EO, Farias NM, Souza EL. Atividade antifúngicade óleos essenciais sobre espécies de Candida. Revista Brasileira deFarmacognosia. 2006;16(2):197-201.9. Duarte MC. Atividade Antimicrobiana de Plantas Medicinais e AromáticasUtilizadas no Brasil. MultiCiência, v. 7, 2006.10. Sonaglio D, Ortega GG, Petrovick PR, Bassani VL,  Desenvolvimentotecnológico e produção de fitoterápicos. In: Simões C. M, Schenkel EP,Gosmann G, Mello JC, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: da plantaao medicamento. 5a. ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC, 2004.Cap.13, p. 289-326.11.  Matos BM, Komiyama EY, Balducci I, Koga-Ito CY. Atividade antifúngicadoextrato alcoólico de Mentha piperita sobre Candida albicans e Candidatropicalis. 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Biciclogermacreno, resveratrol e atividade antifúngica em extratosde folhas de Cissus verticillata (L.) Nicolson & Jarvis (Vitaceae). RevistaBrasileira de Farmacognosia. 2007;17(3): 361-7.DISCUSSÃODentre as amostras testadas pelo método de micro-diluição em placa, as frações FD e FC tiveram os resultadosmais significativos com CIM de 125 µg/mL em C. krusei e emC. tropicalis respectivamente. O perfil de inibição do cresci-mento da FD foi igual ao perfil de inibição do mentol, sendo aCIM de 256 µg/mL em C. albicans, 125 µg/mL em C. krusei,256 µg/mL em C. parapsilosis e 256 µg/mL em C. tropicalis.Segundo Pereira et al.,(15) o mentol promoveu inibiçãodo desenvolvimento micelial dos fungos Aspergillus niger eAspergillus flavus nas concentrações 1500 e 2000 mg/mL,respectivamente. A atividade antimicrobiana do mentol pare-ce estar associada ao caráter lipofílico.(9)No estudo de Silva et al.,(16) atividade antifúngica de C.verticillata foi relatada nas frações clorofórmio e acetato deetila que continham respectivamente o sesquiterpenoidebiciclogermacreno e resveratrol (3, 4', 5 trihidroxiestilbeno).Outros compostos como os flavonoides kaempherol, querce-tina e luteolina foram identificados em folhas de C. sicyoides.(2)No entanto, na fração acetato de etila (FA), a CIM emCandida spp não superou as expectativas, embora sejamdetectados nessa fração os compostos fenólicos, flavonoi-des e taninos.A fração acetato de etila das folhas da espécie Pyros-tegia venusta inibiu o crescimento de Candida albicans naconcentração de 300 µg/mL. Detectaram-se em tal espécieflavonoides e compostos fenólicos.(17) O extrato das folhas deBaccharis dracunculifolia também inibiu o crescimento deCandida krusei na concentração de 65 µg/mL.(18) O extratoaquoso de Serjania erecta teve atividade antifúngica contra C.albicans, C. parapsilosis e C. krusei com CIM de 62,5 µg/mL.A atividade antifúngica deve-se provavelmente à presença deflavonoides no extrato.(19)Não existe consenso sobre o nível de inibição aceitávelnos produtos naturais quando comparados com antifúngicospadrões; dessa forma, Aligianis et al.(20) propuseram a classi-ficação dos materiais vegetais com base nos resultados deCIM, considerando como forte inibição a CIM até 500 µg/mL;inibição moderada a CIM entre 600 e 1500 µg/mL e comofraca inibição a CIM acima de 1600 µg/mL.No trabalho de Magina et al.(21) foram considerados ativosos extratos de Eugenias sp. com CIM menor que 1000 µg/mL,e muito ativos os extratos com CIM inferior a 100 µg/mL. DessaRBAC. 2011;43(3):222-5                                                                                                                                                                                         22517. Silva PB, Gregol AFO, Medeiros AC, Duarte MC, Santos C. Antimicrobialactivity of extracts from Pyrostegia venusta. In: 1ST Brazilian Conferenceon Narural Products and XXVII Annual Meeting on Micromolecular Evolution,Systematics and Ecology [RESEM]; São Pedro, SP, 2007.18. Silva Filho A A, Resende DO, Fukui MJ, Furtado NA, Silva ML, Cunha WR,Sousa JP, Gregorio LE. Phytochemical study and comparative evaluation ofthe in vitro antimicrobial activity of Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) andbrazilian green propolis. In: 1ST Brazilian Conference on Natural Products andXXVII Annual Meeting on Micromolecular Evolution, Systematics and Ecology[RESEM]; São Pedro, SP, 2007.19. Oliveira PV, Fachin AP, Rosseti ES, França SC, Pietro RC, Fusco-Almeida AM,Pereira PS. Antifungal activity of Serjania erecta Radlk. In: 1ST BrazilianConference on Narural Products and XXVII Annual Meeting on MicromolecularEvolution, Systematics and Ecology [RESEM]; São Pedro, SP, 2007.20. Aligianis N, Kalpoutzakis E, Mitaku S, Chinou IB. Composition and antimicrobialactivity of the essential oil of two Origanum species. J Agric Food Chem.2001;49(9):4168-70.21. Magina MD, Johann S, Resende MA, Pizzolatti MG, Brighente IM. Antifungalactivity of three Eugenia species. In: 1ST Brazilian Conference on NaruralProducts and XXVII Annual Meeting on Micromolecular Evolution, Systematicsand Ecology [RESEM]; São Pedro, SP, 2007.Autor correspondenteTatiane Vieira BragaCentro de Saúde, Campos Universitário Morro do Cruzeiro,Universidade Federal de Ouro Preto, s/n35400-000 – Ouro Preto, MG, Brasile-mail: tativbr@yahoo.com.brAtividade antifúngica das folhas de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata frente a Candida albicans,Candida krusei, Candida parapsilosis e Candida tropicalis

Antifungal activity of the leaves of Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata against Candida albicans, Candida krusei, Candida parapsilosis and Candida tropicalis.

Antifungal activity of the leaves of Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata against Candida albicans, Candida krusei, Candida parapsilosis and Candida tropicalis.

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