Programa de P?s-Gradua??o em Engenharia de Materiais. Rede Tem?tica em Engenharia de Materiais, Pr?-Reitoria de Pesquisa e P?s-Gradua??o, Universidade Federal de Ouro Preto.A inje??o de carv?o pulverizado ? praticada em mais de 600 altos-fornos em todo o mundo. A efic?cia da substitui??o de coque por carv?o mineral pulverizado j? ? comprovada em alto-forno, trazendo uma diminui??o de custo de produ??o do ferro-gusa. Com a crescente preocupa??o da comunidade mundial com o meio ambiente, faz-se necess?rio encontrar um destino para os res?duos de agroneg?cios, bem como reduzir o impacto da siderurgia nos GEE. Uma alternativa para esses res?duos, com poder calor?fico, seria utiliz?-los como fonte energ?tica. O presente trabalho mostra a viabilidade de utilizar casca de arroz, baga?o de cana, casca de caf? e casca de eucalipto, bem como capim-elefante (material renov?vel) como materiais para inje??o em alto-forno, assim, substituindo parte ou todo o carv?o mineral que ? um material n?o renov?vel e causador de grande impacto ambiental na sua extra??o. Para simular a possibilidade de injetar materiais, uma modelagem f?sica foi usada, a qual foi desenvolvida para este fim, com tal intuito considerando o elevado gradiente t?rmico sofrido pelo carv?o pulverizado, injetado no alto-forno, e o baixo tempo de resid?ncia da part?cula na zona de combust?o. Outras t?cnicas s?o utilizadas para caracterizar os materiais, como classifica??o granulom?trica, MEV, BET, Picn?metro, combust?o, calorimetria, an?lise qu?mica imediata e elementar. A utiliza??o das biomassas, atrav?s de sua inje??o em altos-fornos, na siderurgia, mostrou-se vi?vel tecnicamente, o que passa a contribuir para que a empresa tenha novas alternativas energ?ticas. Ao considerar a inje??o de materiais carbo-hidrogenados, obtiveram-se os seguintes resultados: para taxa de inje??o de 50 kg/ t gusa a melhor taxa de combust?o foi 25% de casca de eucalipto e 75% de carv?o vegetal. No caso da taxa de inje??o de 100 kg/t gusa foi a mistura de 25% de baga?o de cana e 75% de carv?o vegetal e a taxa de inje??o de 150 kg/ t gusa foi de 25% de baga?o de cana e 75% de carv?o vegetal. A t?cnica de inje??o de materiais mistos pode ser uma forma de redu??o de gastos devido ? substitui??o parcial dos insumos combust?veis j? utilizados, diminui??o na gera??o de g?s efeito estufa e tamb?m uma forma de venda de cr?dito de carbono. Para inje??o de 100 kg de baga?o de cana/t gusa, h? uma diminui??o da ordem de 30% na gera??o de ?CO2? do alto-forno por tonelada de gusa produzida.Pulverized coal injection is used in more than 600 blast furnaces around the world. The effectiveness of substituting coke for pulverized coal is proven in blast furnaces, bringing a decrease to the production cost of pig iron. With the growing concern of the world community with the environment, it is necessary to find a destination for the waste of agribusiness as well as reduce the impact of the steel industry in GHG emissions. An alternative to such waste with calorific value, would be to use them as an energy source. This work shows demonstrates the feasibility of using rice husk, bagasse, coffee husk and eucalyptus bark, as well as elephant grass (renewable material), as materials for injection in blast furnace, thus replacing part or all of mineral coal, which is a non-renewable material and causes major environmental impact in its harvest. To simulate the possibility of injecting materials, a physical model is used, which has been developed for this purpose, taking into account the high thermal gradient experienced by the pulverized coal injected into a blast furnace and the low particle residence time in the combustion zone. Other techniques are used to characterize the materials, such as size classification, SEM, BET, pycnometer, combustion, calorimetry, and elemental chemical analysis. The use of biomass through its injection into blast furnaces, in the steel industry, proved to be technically feasible, which should provide new energy alternatives for companies in this sector. Regarding the injection of carbo-hydrogenated materials, this work yielded the following results: for an injection rate of 50 kg/t hot metal, the best combustion rate was 25% eucalyptus and 75% bark charcoal. In the case of an injection rate of 100 kg/t hot metal, it was a mixture of 25% bagasse and 75% charcoal; and for the injection rate of 150 kg/t hot metal it was 25% bagasse and 75% bark charcoal. The mixed material injection technique may be a form of cost-cutting due to the partial replacement of fuel inputs already used, a reduction in the generation of greenhouse gas and also a form of carbon credit sale. The injection of 100 kg bagasse/t hot metal generates a decrease of about 30% in the generation of "CO2" by the blast furnace per ton of hot metal produced