Aumento da resist?ncia ao estresse oxidativo induzido pelo extrato hidroalco?lico de carqueja (Baccharis trimera) no Caenorhabditis elegans : seria atrav?s de um mecanismo SKN-1/p38 MAPK e DAF-16 dependente?

Abstract

O alto consumo de comidas e bebidas ricas em flavon?ides tem sido associado a um menor risco de doen?as degenerativas cr?nicas como aterosclerose e c?ncer, devido tanto ?s suas atividades antioxidantes diretas de remo??o de radicais livres, quanto ? sua capacidade de atuar como antioxidante indireto ativando diferentes vias de sinaliza??o em resposta ao estresse oxidativo. Baccharis trimera, conhecida como carqueja, ? uma planta subarbustiva cujos extratos aquoso e hidroalc?olico s?o ricos em compostos antioxidantes tais como os ?steres do ?cido qu?nico e os flavon?ides nepetina, isoquercetina e quercetina. Recentemente, diversos estudos tem destacado as propriedades antioxidantes, anti-inflamat?ria, anti-proteol?tica e anti-hemorr?gica tanto em ensaios in vitro quanto in vivo. Neste projeto, n?s investigamos o potencial antioxidante e pr?-longevidade do extrato hidroalc?olico de carqueja (EHC) no organismo modelo Caenorhabiditis elegans. Para testar se o tratamento com o extrato hidroalc?olico de carqueja (EHC) aumenta a resist?ncia ao estresse oxidativo, animais tipo selvagem foram tratados por 48 horas com 0,5, 5 e 50 mg/mL de EHC por 48 horas e depois submetidos ao estresse provocado por hidroper?xido de terc-butila (t-BOOH). O tratamento com 5 mg/ml aumentou significativamente a sobreviv?ncia dos animais submetidos a 5 mM de t-BOOH. Embora o tratamento com 5 mg/ml por 48 horas ter aumentado a resist?ncia ao estresse oxidativo, este mesmo tratamento n?o aumentou a resist?ncia ao estresse t?rmico a 35 o C. O tratamento cont?nuo com 5 mg/ml de extrato de carqueja tamb?m n?o aumentou a longevidade dos animais tipo selvagem em condi??es normais. Apesar de apresentarem uma maior resist?ncia ao estresse, os animais tratados com 5mg/ml do extrato de carqueja por 48 horas n?o apresentaram uma diferen?a significativa quanto aos marcadores bioqu?micos (atividade da catalase) e indicadores de resist?ncia (n?veis de prote?na carbonilada e sulfidrila totais) analisados em rela??o aos animais do grupo controle. Para averiguar se o aumento da resist?ncia ao estresse oxidativo promovido pelo tratamento com extrato de carqueja depende da ativa??o dos fatores de transcri??o SKN-1 e DAF-16, os ensaios de resist?ncia ao estresse oxidativo foram repetidos usando mutantes de dele??o ou ?knockdown? para estes dois fatores. O tratamento com carqueja n?o aumentou a resist?ncia ao estresse oxidativo dos mutantes skn-1(RNAi), sek-1 e daf-16. Por outro lado, tamb?m n?o foi observada a indu??o da localiza??o nuclear nos animais tratados contendo gene rep?rter SKN-1::GFP e DAF-16::GFP. O presente trabalho sugere que EHC aumenta a resist?ncia ao estresse oxidativo de uma maneira SKN/p38 MAPK e DAF-16 dependente. Por?m, as an?lises de genes rep?rteres realizadas at? o momento n?o corroboraram com estas observa??es.High consumption of foods and beverages rich in flavonoids have been associated with reduced risk of chronic degenerative diseases such as atherosclerosis and cancer due to both their direct antioxidant activities by neutralizing free radicals, and indirect antioxidant activity by activating different pathways signaling against oxidative stress. Baccharis trimera, known as carqueja, undergrowth is a plant whose aqueous and hydroalcoholic are rich in antioxidant compounds such as esters of quinic acid and flavonoids nepetin, isoquercetina and quercetin. Recently, several studies have highlighted the carqueja antioxidant, anti-inflammatory, anti-proteolytic and antihemorrhagic properties both in vitro and in vivo. In this project, we investigated the antioxidant potential and pro-longevity of the hydroalcoholic extract of carqueja in the model organism Caenorhabditis elegans. To test whether treatment EHC increases resistance to oxidative stress, wild-type animals were treated for 48 hours with 0.5, 5 and 50 mg / mL of EHC for 48 hours and then subjected the stress caused by tert-butyl hydroperoxide (t-BOOH). Treatment with 5 mg / ml significantly increased the survival of animals submitted to 5 mM t-BOOH. Despite the 5 mg/mL of EHC treatment for 48 hours have increased resistance to oxidative stress, this same treatment did not increase the resistance to heat stress at 35 o C. Continuous treatment with 5 mg/mL of EHC did not increase the longevity of wild-type animals under normal conditions. Although providing a higher resistance to stress, the animals treated with 5 mg/mL of EHC for 48 hours did not show a significant difference regarding biochemical markers (catalase activity) and indicators of resistance (total sulfhydryl and protein carbonyl levels) analyzed compared to control animals. In order to investigate whether the increased oxidative stress resistance induced by EHC treatment depends on the activation of transcription factors SKN-1 and DAF-16, the oxidative stress resistance assays were repeated using mutants or "knockdown" for these two factors. Treatment with EHC did not increase oxidative stress resistance in the mutants skn-1(RNAi), sek-1 and daf-16. However, treatment with EHC did not SKN-1:: GFP and DAF-16:: GFP nuclear localization. In conclusion, EHC treatment increases oxidative stress resistance in a way SKN-1/p38 MAPK and DAF-16 dependent. But the analysis of reporters genes performed to date does not corroborate these observation

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