Operadores sociais do sagrado: direitos e deveres civis

Abstract

O artigo, em forma de ensaio, busca discutir, com o uso de conceitos como campo e habitus, de Bourdieu, as consequencias para a Igreja católica no século XXI, de um fenômeno histórico de longa duração, o da pretensão dos “operadores sociais do sagrado” e seus assemelhados, nas sociedades em que as respectivas religiões institucionalizadas têm presença significativa no campo religioso, de serem portadores vitalícios de prerrogativas e merecedores de privilégios que os distingam dos comuns mortais e os preservem, imunizando-os, das vicissitudes destes, para que possam melhor dedicar-se às “coisas do alto”

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