Bonetto, Jéssica Hellen Poletto

Cloutier, Anik

Dartora, Daniela Ravizzoni

Deprez, Alyson

Fernandes, Rafael Oliveira

Flores, Marina Siqueira

He, Ying

Klein, Adriane Belló

Nuyt, Anne Monique

Sonea, Aurélie

Portuguese

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Impacto da exposição neonatal à hiperóxia sobre modulação autonômica, inervação simpática e sinalização adrenérgica cardíaca e sua associação com o sistema renina angiotensina em ratos adultos

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 12  saudável (sem cirurgia), controle veículo, NE-siRNA-GFP (controle silenciamento), NE-siRNA-CD73. O tratamento iniciou-se no 5o dia pós-implante: NE-siRNA-GFP ou NE-siRNA-CD73 (10 g/2x dia; i.n.) por 15 dias. No 20° dia pós-implante, os ratos foram eutanasiados e as amostras de sangue e tecidos foram coletados. Os cérebros e tecidos foram corados por HE, o volume tumoral foi aferido utilizando o software ImageJ e a análise histopatológica foi realizada por um patologista (CEUA nr. 293/14).  O tratamento com NE-siRNA-CD73 reduziu o volume tumoral em até 66% quando comparado aos controles. Além disso, não houve decréscimo na percentagem de ganho de peso dos animais ao longo do tratamento. A análise de sangue não mostrou alterações significativas nos níveis séricos de TGO, TGP, uréia e creatinina e análise histopatológica não apresentou mudanças no tecido pulmonar depois dos 15 dias de tratamento. Nossos dados indicam que a formulação desenvolvida é eficiente na redução tumoral e são bem tolerados pelo organismo, sendo uma estratégia promissora para o tratamento de gliomas. Unitermos: Glioblastoma; CD73; Nanoemulsão.   CARDIOLOGIA  AO1235 Impacto da exposição neonatal à hiperóxia sobre modulação autonômica, inervação simpática e sinalização adrenérgica cardíaca e sua associação com o sistema renina angiotensina em ratos adultos Jéssica Hellen Poletto Bonetto, Marina Siqueira Flores, Daniela Ravizzoni Dartora, Alyson Deprez, Rafael Oliveira Fernandes, Aurélie Sonea, Ying He, Anik Cloutier, Adriane Belló-Klein, Anne Monique Nuyt - UFRGS  Introdução: O desenvolvimento programado das doenças cardiovasculares em adultos nascidos prematuros está associado com vários mecanismos, entre eles o sistema nervoso simpático (SNS). Ratos expostos a altos níveis de O2 (mimetizando a prematuridade) desenvolvem disfunção cardíaca, quando adultos, parcialmente mediada pelo sistema renina angiotensina (SRA). O objetivo deste estudo foi investigar o impacto da exposição neonatal à hiperóxia sobre a modulação autonômica, inervação e sinalização simpáticas cardíacas e sua associação com o SRA em ratos adultos. Métodos: Filhotes de ratos Sprague-Dawley machos foram mantidos com suas mães sob 80% de O2 (O2-exposto) ou ar ambiente (Controle) do 3º ao 10º dia de vida. Do 8º ao 10º dia de vida, os ratos receberam, por via intra-gástrica, bloqueador de AT1R (losartan) (20 mg/kg/dia, n=5-6/grupo) ou H2O. Às 15 e 16 semanas de vida, foram realizados implantação de sistema de telemetria e registro de 24h de pressão arterial (PA) e ECG. Análises da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da PA (VPA) e do balanço autonômico (LF/HF) foram realizadas em um registro noturno. O coração foi coletado para análise de inervação e sinalização simpática. Dados analisados por ANOVA de duas vias e SNK e apresentados como média±DP. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas, entre os grupos, tanto na PA média quanto na FC durante as 24h de registro. Com relação à modulação autonômica, não houve diferenças significativas nos parâmetros analisados. Os grupos O2-expostos apresentaram um aumento significativo (55%) na expressão proteica do receptor β1-adrenérgico, porém nenhuma modulação foi observada pelo losartan. A expressão do receptor β2-adrenérgico não apresentou diferenças significativas tanto pela hiperóxia quanto pelo tratamento com losartan. Houve uma diminuição significativa na expressão da troponina I cardíaca no grupo O2-exposto quando comparado ao Controle (55%), a qual foi atenuada pelo losartan. A inervação simpática cardíaca não apresentou diferenças significativas. Conclusão: A exposição neonatal transitória ao O2 leva ao remodelamento em nível molecular da sinalização adrenérgica, contribuindo para a disfunção cardíaca observada, porém sem impacto na PA e modulação autonômica. O tratamento neonatal com losartan, por modular a troponina I, pode atenuar o impacto da exposição ao O2, contribuindo para a cardioproteção, aparentemente sem modulação central ou local sobre o SNS pelo SRA. Unitermos: Prematuridade; Sistema renina angiotensina; Sistema nervoso autônomo.  CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA  AO1435 Fator V sérico como um biomarcador contínuo de disfunção do enxerto e como preditor de perda de enxerto após transplante hepático  Andre Gorgen, Carolina Prediger, João E. Prediger, Marcio F. Chedid, Cleber R. P. Kruel - HCPA  Introdução: A dosagem do Fator V no primeiro dia pós- transplante hepático (TXH) nunca foi avaliada como uma definição válida de disfunção precoce do enxerto (abreviado como EAD, do Inglês, Early Allograft Dysfunction). O objetivo desse estudo foi avaliar o Fator V como biomarcador de EAD e preditor de perda de enxerto após TXH. Métodos: Avaliação retrospectiva da dosagem do Fator V sérico no primeiro dia pós-operatório após TXH. Pacientes foram divididos de acordo ao nível de Fator V : ≤36.1U/mL e >36.1U/mL. O desfecho primário foi perda de enxerto em 1-, 3- e 6-meses. O desfecho secundário foi disfunção precoce do enxerto como definida por Olthoff et al. Preditores de desfechos foram identificados por regressão logística multivariada. Resultados: Um total de 227 pacientes foram incluídos no estudo: 74 com Fator V ≤36.1 U/mL e 153 com Fator V > 36.1U/mL. Entre os grupos em estudo, pacientes com Fator V ≤36.1U/mL tiveram 1-, 3- e 6-meses de sobrevida do enxerto de 82%, 74% e 74% enquanto pacientes com Fator V > 36.1U/mL tiveram 98%, 95% e 95%, respectivamente (p=0.001).  Entre os pacientes com Fator V ≤ 36.1 U/mL, 41 (55.4%) tiveram EAD enquanto 20 (13.1%) pacientes com Fator V > 36.1 U/mL tiveram EAD (p<0.001). No modelo de regressão multivariável, Fator V foi um contínuo preditor para EAD [OR=0.96 (95%CI 0.94-0.98) per U/mL.  O fator V foi um contínuo preditor para 3- e 6-meses para perda de enxerto [(OR=0.96 (95%CI 0.94-0.99) e OR=0.97 (95%CI 0.94-0.99) per U/mL] enquanto EAD não foi estatisticamente significativa quando ajustada para o Fator V. Conclusão: Fator V é um biomarcador precoce para EAD e é um preditor contínuo de perda de enxerto a curto-prazo e após TXH. Fator V é um biomarcador promissor precoce para a avaliação de desfechos a curto-prazo após TXH. Unitermos: Biomarcador; Disfunção precoce do enxerto; Insuficiência hepática.         

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