Introdução: Os sintomas da Doença de Parkinson (DP) levam a uma maior imobilidade e, à medida que a doença progride, os sintomas físicos podem gerar complicações secundárias de caráter emocional, mental, social e econômico. O tratamento visa uma melhor qualidade de vida através de medicamentos e de terapias complementares, como a dança, que além de melhorar a mobilidade é uma atividade agradável e que promove inclusão social. Objetivo: Verificar os efeitos de aulas de dança sobre a qualidade de vida de pacientes com a DP. Métodos: Ensaio clínico não randomizado. A amostra foi dividida em: grupo experimental (GE) que recebeu as aulas de dança, e grupo controle (GC), o qual não recebeu a intervenção no mesmo período do GE. Inicialmente foi realizada a triagem cognitiva através do teste de avaliação MoCA e aplicados a HY, o IPAQ e o PDQ-39 para todos os sujeitos. Após a intervenção, foi reaplicado o PDQ-39 em ambos os grupos. Resultados: Foram incluídos nove indivíduos. Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhumas das características avaliadas, com relação à idade, tempo de diagnóstico e pontuação na escala MoCA. Houve diferença significativa na qualidade de vida ao longo do tempo para ambos os grupos, porém sem diferença significativa entre os grupos ao final da intervenção. Conclusão: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, porém, devido à importância de pesquisar a qualidade de vida nessa população e devido ao potencial que a dança apresenta, mais estudos são necessários