Batassini, Érica

Cardoso, Patricia Cristina

Castro, Denise Espindola

Hochegger, Taís

Lazzari, Carmen Maria

Marinho, Diane Ruschel

Pagnussato, Fernando

Silveira, Juliana Teixeira da

Portuguese

Lume 5.8

S131Apresentação e-pôsterRev Bras Ter Intensiva. 2018;Supl. 1:S32-S202Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, onde foram analisados dados em prontuário eletrônico de 20 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de janeiro a dezembro de 2017.Resultados: Os dados coletados evidenciaram uma idade média de 65 anos, sendo 60% dos pacientes do sexo masculino. Das comorbidades, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais frequente, com 70% de acometimento, em segundo lugar o diabetes, com 30% e em terceiro a dislipidemia, com 40%. Dos 20 pacientes, 25% faziam uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e 20% faziam uso de algum anticoagulante oral previamente ao evento isquêmico. O território vascular mais acometido foi o de artéria cerebral média esquerda, com 20% dos casos. O APACHE II médio de internamento é de 21, com um Glasgow Coma Score (GCS) médio na admissão de 10 e um GCS médio de alta de 6. Destes, nenhum recebeu terapia de reperfusão, visto que o hospital não apresenta um protocolo de terapia de reperfusão estabelecido. Nesta amostra, 45% apresentaram infecção em algum momento do internamento, com 80% necessitando de ventilação mecânica invasiva. O tempo médio de internamento hospitalar foi de 27 dias, com taxa de mortalidade de 65%.Conclusão: A prevalência de AVC isquêmico é maior após os 65 anos. Nesta amostra, os pacientes apresentaram grandes taxas de complicações, sendo as mais comuns a infecção, necessidade de ventilação mecânica invasiva e o óbito.EP-276Perfil epidemiológico da sepse no departamento de emergênciaAlison Mangolin1, Wendel Marcel Matias D Angioli Costa1, Juliana Gregório de Avelar1, Estefânia Andreia Marques2, Yago Alves1, Matheus Freitas Teixeira1, Carlos Cesar Hortala Junior1, Manoel Ricardo Aguirre de Almeida11Niterói D’Or - Niterói (RJ), Brasil; 2Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP), BrasilObjetivo: Analisar perfil epidemiológico e desfechos clínicos de pacientes com suspeita de sepse na emergência de um hospital privado em Niterói-RJ.Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, desenvolvido em hospital particular de Niterói-RJ. Analisaram-se todos atendimentos do departamento de emergência com suspeita de sepse no período de seis meses, avaliando: perfil epidemiológico, taxa de internação e transferência para centro de terapia intensiva (CTI), principal sítio de infecção, atraso para início de antibioticoterapia e desfechos clínicos.Resultados: Foram atendidos 206 pacientes com suspeita de sepse, sendo 55,8 % (n=115) do sexo feminino e 44,2% (n=91) do sexo masculino, com idade média de 62,51 anos. Com relação ao sítio infeccioso, o foco indeterminado foi o mais prevalente (38,34%), seguido EP-277Perfil epidemiológico dos pacientes com lesão de córnea admitidos no centro de terapia intensiva adulto de um hospital de alta complexidadeDenise Espindola Castro1, Carmen Maria Lazzari1, Fernando Pagnussato1, Érica Batassini1, Patrícia Cristina Cardoso1, Juliana Teixeira da Silveira1, Taís Hochegger1, Diane Ruschel Marinho11Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre (RS), BrasilObjetivo: Os pacientes gravemente enfermos necessitam de cuidados de enfermagem especializados e alta tecnologia, mas apresentam alto risco de desenvolverem lesão de córneas, muitas vezes relacionados com a necessidade de ventilação mecânica (VM) invasiva, VM não invasiva, bem como o uso de sedoanalgesia e relaxantes musculares, que podem diminuir o principal fator protetor, o piscar de olhos. O objetivo deste é verificar o perfil epidemiológico e de que unidades provem os pacientes com lesão corneana.Métodos: Estudo transversal realizado no CTI de um hospital de alta complexidade do sul do país, no período de 01/01/2018 a 28/02/2018. O critério de inclusão foi o uso de algum tipo de suporte ventilatório nas primeiras 24 horas da admissão no CTI. Projeto aprovado pelo CEP do HCPA sob número de 17-0138.Resultados: Foram avaliados 90 pacientes, 20% do total de admissões no período. Dos pacientes examinados, 28 (31,1%) apresentaram lesão de córnea na admissão no CTI. 50% do sexo masculino e 52% com idade entre 50 e 69 anos. 71% estavam sedados e 96% em VM. Dos pacientes que apresentaram lesão corneana, 46,4% foram advindos da emergência, 32,1% das unidades de internação, 10,7% do bloco cirúrgico e, 10,8% vieram de outras instituições.Conclusão: O número de pacientes que internam com lesão corneana é expressivo e requer atenção. Por haverem pacientes graves e com alto risco de desenvolverem lesão corneana em outras unidades, é necessário instituir cuidados preventivos em todas as áreas do hospital.do sítio pulmonar (35,43%) e urinário (12,13%). Sobre os desfechos, 61,6% dos pacientes (n=127) foram diagnosticados com sepse e 117 (56,8%) foram transferidos ao CTI. O percentual de óbitos foi de 9,22 % (n=19), enquanto a letalidade foi de 14,96%. O total atrasos de antibioticoterapia foi de 12 casos.Conclusão: O perfil etário majoritário dessa população está de acordo com o padrão nacional. Quanto a predominância do foco infeccioso indeterminado revela a dificuldade de localização da infecção ao primeiro atendimento. O grande percentual de transferências ao CTI indica a necessidade de cuidados intensivos desta patologia, cuja letalidade neste hospital é inferior à média nacional.

Perfil epidemiológico dos pacientes com lesão de córnea admitidos no centro de terapia intensiva adulto de um hospital de alta complexidade

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Perfil epidemiológico dos pacientes com lesão de córnea admitidos no centro de terapia intensiva adulto de um hospital de alta complexidade

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