Bender, Eduarda

Jahnke, Simone Mundstock

Kohler, Andreas

Rauber, Marina

Portuguese

Lume 5.8

XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia e X Congresso Latino-Americano de Entomologia02 a 06 de setembro de 2018, Expogramado, Gramado/RSAnaisPromoção e realização Patrocínio DiamanteApoioPatrocínio Prata Patrocínio Ouro658XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia e X Congresso Latino-Americano de EntomologiaIncidência de Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) na região central do Rio Grande do SulMarina Rauber¹; Eduarda Bender¹; Simone M. Jahnke¹; Andreas Köhler²No Brasil, o eucalipto foi introduzido para fins comerciais e, com ele, foram incorporadas pragas como Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae), que induz a formação de galhas em suas mu-das. Considerando a rápida expansão desta espécie pelo país, estudos sobre fatores que restringem sua ocorrência tornam-se essenciais. O objetivo do trabalho foi registrar a distribuição e a incidência de L. invasa na região central do Rio Grande do Sul, em municípios com produção de tabaco. Foram coletados ramos de eucalipto com galhas em 12 municípios: Arroio do Tigre, Candelária, General Câmara, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Passa Sete, Santa Cruz do Sul, Segredo, Sobradinho, Vale do Sol, Venâncio Aires e Vera Cruz. Foi feita uma coleta ao ano em cada um dos municípios entre os meses de dezembro de 2015 e março de 2016 e no mesmo período nos anos seguintes (2016-2017). Os ramos com galhas foram acondicionados em caixas de plástico e mantidos no laboratório em condições controladas de temperatura (28 ± 2°C). As caixas foram pesadas em balança comercial para obter-se o peso médio de ramos para cada município. A quantidade de caixas foi diferente entre os municípios de acordo com o volume de material coletado e o peso médio variou entre 180 e 200 g/caixa. Após dois meses, as caixas foram abertas para triagem e identificação dos insetos emergidos. Para obter-se a média de emergência de L. invasa em cada município, o número médio foi transformado e testado quanto à normalidade por Shapiro-Wilk e analisado pelo teste Duncan. Em todos os municípios amostrados houve presença da vespa-da-galha. O número médio ± EP de L. invasa/g foi de 6,5 ± 2,4. Os municípios Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul tiveram média de L. invasa/g significativamente maior que os outros, com 24,2 e 23,6, respectivamente. A diferença no número de indivíduos entre as cidades pode estar relacionada a fatores como altitude, tempera-tura, densidade do plantio e entre variedades de eucalipto.Palavras-chave: Vespa-da-galha; eucalipto; BrasilApoio institucional: UFRGS;  UNISC;  JTI;  CAPESFiliação institucional: ¹Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Agronomia, Universidade Fed-eral do Rio Grande do Sul, 91540-000, Porto Alegre-RS, Brasil. E-mail: marina_rauber@hotmail.com. ²Departamento de Biologia, Universidade de Santa Cruz do Sul, 96815-900, Santa Cruz do Sul-RS, Brasil.

Incidência de Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) na região central do Rio Grande do Sul

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