Rosa, Rafael Biondo

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2018: SIC - XXX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICADA UFRGSAno 2018Local Campus do Vale - UFRGSTítulo Neoplasmas digitais em cães diagnosticados no sul do Brasil:análise de 171 casos (2003-2017)Autor RAFAEL BIONDO ROSAOrientador DAVID DRIEMEIERNeoplasmas digitais em cães diagnosticados no sul do Brasil: análise de 171 casos (2003-2017) Autor: Rafael Biondo Rosa Orientador: David Driemeier Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Lesões digitais ocorrem frequentemente em cães, essas podem ter origem neoplásica ou não neoplásica. Por apresentarem, especialmente, em fases iniciais, manifestações clínicas semelhantes, o diagnóstico definitivo deve ser realizado através do exame histopatológico. Estudos realizados em diferentes partes do mundo demonstram que as lesões em dígitos de cães de origem neoplásica são mais frequentes que as não neoplásicas, e os neoplasmas malignos são os mais comuns, com destaque para os carcinomas de células escamosas e os melanomas. Embora haja estudos abordando os aspectos epidemiológicos dos neoplasmas digitais em cães, trabalhos similares são escassos no Brasil. Desta forma o objetivo desse trabalho é fazer uma caracterização epidemiológica dos neoplasmas digitais em cães da Região Sul do Brasil através de um estudo retrospectivo. Os livros de registros de anatomopatológicos do SPV-UFRGS foram revisados no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2017, selecionando-se casos de neoplasmas digitais em cães. No período analisado foram revisados e analisados 171 casos, e os dados epidemiológicos examinados incluíram idade, porte, sexo, membro afetado (membro torácico ou membro pélvico) e sítio (dígito, interdigital ou coxim). Destes, 84,2% (144/171) eram malignos e 15,8% (27/171) eram benignos. O carcinoma de células escamosas (CCE) foi o mais frequente entre os malignos (46/144), seguido de melanoma (36/144) e mastocitoma (33/144). Entre os benignos, o tumor de bainha de nervo periférico e o histiocitoma foram os mais frequentes, representando cada um 7/27 (25%) dos casos. De todos os 171 neoplasmas em dígito diagnosticados, a idade média foi 8,65 ± 3,4 anos com fêmeas e machos sendo igualmente acometidos (87/171 e 82/171, respectivamente). Dos cães de raça, as de grande porte foram as mais acometidas (78/130), sendo Rottweiler a mais prevalente (25/171). Das 127 lesões neoplásicas com descrição completa da localização anatômica, 76/127 localizavam-se em membros torácicos, enquanto 51/127 em membros pélvicos. Dos 171 casos, 115 localizavam-se em dígito, 41/171 em região interdigital e 15/171 em coxins. Em 60 casos o dígito afetado foi informado, observou-se que o 5º dígito foi o mais acometido (20/60, 33,3%), seguido pelo 3º (15/60, 25%), 2º (10/60, 16,7%), 4º (9/60, 15%) e 1º (6/60, 10%).  

Neoplasmas digitais em cães diagnosticados no sul do Brasil: análise de 171 casos (2003-2017)

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/191228/1/Resumo_58696.pdf

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