Gambeta, Johnathan Henrique

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2018: SIC - XXX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICADA UFRGSAno 2018Local Campus do Vale - UFRGSTítulo ASSINATURA MAGNÉTICA E SEU SIGNIFICADOPALEOAMBIENTAL DURANTE EVENTOS HIPERTERMAIS DOPALEÓGENO: UM ESTUDO DE CASO DO EVENTO DAN-C2Autor JOHNATHAN HENRIQUE GAMBETAOrientador JAIRO FRANCISCO SAVIANASSINATURA MAGNÉTICA E SEU SIGNIFICADO PALEOAMBIENTAL DURANTE EVENTOS HIPERTERMAIS DO PALEÓGENO: UM ESTUDO DE CASO DO EVENTO DAN-C2 Gambeta, J.H.1;Savian, J.F.1 1Instituto de Geociências; Universidade Federal do Rio Grande do Sul  Durante o Cenozóico (65 Ma - presente), o clima da Terra apresentou rápidas elevações em suas temperaturas médias em um período onde a sua tendência era de resfriamento. Estes eventos são conhecidos como hipertermais e apresentam duração inferior a 150.000 anos. Os hipertermais são definidos através de dados de isótopos estáveis (δ18O e δ13C) em foraminíferos coletados em sedimentos pelágicos, onde apresentam uma excursão negativa de δ18O. O registro magnético em sedimentos é capaz de fornecer respostas visando o entendimento das mudanças ambientais que ocorreram nesse período, principalmente as mudanças climáticas capazes de interferir no aporte de sedimentos para os oceanos. Sendo assim, este trabalho estudou o evento Dan-C2, que é caracterizado por uma excursão negativa de δ18O e δ13C associado com uma diminuição no teor de carbonatos (CaCO3), ocorrido no Daniano (66 – 61.6 Ma), tendo como objetivo gerar dados de magnetismo de rocha de sedimentos de seções fornecidas pela ODP, para analisar a resposta magnética e associá-los com processos geológicos, com o intuito de compreender as mudanças paleoambientais geradas através dos eventos hipertermais. Foram obtidos dados de susceptibilidade magnética, magnetização remanente isotérmica (MRI), curvas de histereses e diagramas FORC. Os dados foram processados no Laboratório de Magnetismo (LAM) do Instituto de Física da UFRGS. A análise integrada dos métodos citados revelou que os intervalos onde há picos de temperatura estão relacionados com uma alta produtividade primária dos oceanos, que é marcada por uma grande abundância de magnetofósseis. Além disso, os diagramas FORC mostram um formato horizontal centralizado na origem (Bu=0) que indica a predominância de partículas de domínio simples (SD) não interagentes. Estas feições definem a assinatura típica de cadeias intactas de magnetofósseis. Os dados obtidos até o momento sugerem que a abundante ocorrência de magnetofósseis, em períodos quentes durante o Cenozóico, está associada com as variações das produtividades devido às mudanças paleoambientais, principalmente no aporte de sedimentos contendo quantidade significativa de hematita para os oceanos, ocorrido por meio de transporte eólico.        

ASSINATURA MAGNÉTICA E SEU SIGNIFICADO PALEOAMBIENTAL DURANTE EVENTOS HIPERTERMAIS DO PALEÓGENO: UM ESTUDO DE CASO DO EVENTO DAN-C2

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