Martins, Gabriela dos Santos

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2018: SIC - XXX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICADA UFRGSAno 2018Local Campus do Vale - UFRGSTítulo EFEITO HEPATOPROTETOR DA MELATONINA NO MODELOEXPERIMENTAL DE ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICAAutor GABRIELA DOS SANTOS MARTINSOrientador NORMA ANAIR POSSA MARRONIEFEITO HEPATOPROTETOR DA MELATONINA NO MODELO EXPERIMENTAL DE ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA Gabriela dos Santos Martins¹ Norma Possa Marroni1,2,3 ¹Aluna do curso de Ciências Biológicas (ULBRA) – Bolsista CNPq ,¹Professora do curso de Odontologia e PPGBioSaúde (ULBRA), ² Laboratório de Hepatologia e Gastroenterologia (HCPA), ³ Universidade Federal do Rio grande do Sul (UFRGS)    A Melatonina (MLT) vem sendo muito estudada e citada em diferentes modelos experimentais como um potente antioxidante. O termo doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) compreende um largo espectro de condições associadas ao acúmulo de lipídios no fígado, variando da esteatose à esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), podendo progredir para formas mais graves como fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular. A EHNA é definida pela presença de esteatose hepática e infiltrado inflamatório, com lesão hepatocelular (balonização) com ou sem fibrose. O modelo experimental de esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) é realizado com dieta deficiente dos aminoácidos metionina e colina (MCD). O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da MLT sobre o tecido hepático em camundongos com EHNA, induzida por dieta MCD. Foram utilizados 32 camundongos machos da linhagem C57BL6, divididos em quatro grupos: CO, CO+MLT, EHNA, EHNA+MLT. Os animais dos grupos EHNA e EHNA+MLT receberam dieta MCD por 4 semanas. A MLT (20 mg/kg) foi administrada intraperitoneal (I.P) a partir do 15° dia do início do experimento, diariamente, durante 2 semanas. Após foi coletado tecido hepático para análises histológicas (HE e Picrossírius) e para estresse oxidativo. Na avaliação da lipoperoxidação, observou-se aumento do grupo EHNA quando comparados aos grupos controles e uma redução no grupo EHNA+MLT (p<0,001). A enzima catalase (CAT) teve um aumento significativo do grupo EHNA em relação aos grupos controle e uma diminuição do grupo EHNA+MLT (p<0,001), já as enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx), apresentam redução no grupo EHNA com relação aos controles e um aumento no grupo EHNA+MLT (p<0,001). Na análise histológica do fígado dos animais com EHNA observa-se uma destruição do parênquima hepático, infiltrado inflamatório e presença de fibrose. A MLT mostrou-se eficaz reduzindo os danos oxidativo, bem como das alterações teciduais no fígado.  Palavras chave: Antioxidantes; Esteato-hepatite não alcoólica; estresse oxidativo.   

EFEITO HEPATOPROTETOR DA MELATONINA NO MODELO EXPERIMENTAL DE ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA

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