Grings, Germano Filipe

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2018: SIC - XXX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICADA UFRGSAno 2018Local Campus do Vale - UFRGSTítulo ESTUDO DOS LINFONODOS DE GATAS COM TUMORESMAMÁRIOS – DADOS PRELIMINARESAutor GERMANO FILIPE GRINGSOrientador EMERSON ANTONIO CONTESINIESTUDO DOS LINFONODOS DE GATAS COM TUMORES MAMÁRIOS – DADOS PRELIMINARES Germano Filipe Grings1, Emerson Antonio Contesini1,2   1Faculdade de Veterinária, UFRGS; 2Departamento de Medicina Animal, UFRGS. O Carcinoma mamário é a terceira neoplasia mais prevalente em gatas. É altamente invasiva e metastática, por isso a sua detecção precoce e uma terapia agressiva podem influenciar no tempo de sobrevida global das pacientes. A técnica da avaliação do linfonodo sentinela, amplamente utilizada em humanos, já é frequentemente estudada e aplicada em caninos, mas apenas um estudo é descrito em gatos com tumores diversos. Além disso, não existe a descrição da imagem ultrassonográfica do tumor de mama e dos linfonodos axilares e inguinais em gatas, o que poderia auxiliar na elaboração de futuros protocolos para o diagnóstico precoce das neoplasias mamárias nessa espécie. O objetivo deste estudo foi acompanhar prospectivamente gatas com tumor de mama atendidas no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV/UFRGS) durante o diagnóstico e o tratamento cirúrgico para obter informações detalhadas sobre o estudo dos linfonodos como instrumento de diagnóstico e prognóstico das pacientes e conhecer a imagem ultrassonográfica dos linfonodos em gatas. Foram incluídas no estudo, até o momento, as gatas acometidas por nódulos mamários palpáveis, cujos tutores concordaram com a participação no estudo e assinaram o termo de consentimento esclarecido específico do projeto aprovado pela CEUA/UFRGS (32.717). As pacientes foram encaminhadas à realização de atendimento clínico de tumor de mama pelos métodos de triagem normais da rotina do HCV-UFRGS. Foram excluídas do estudo as gatas sem indicação de tratamento cirúrgico com mastectomia lateral total ou biópsia excicional por evidência de metástase à distância ou por doenças crônicas concomitantes que contraindicassem o tratamento cirúrgico. Durante as avaliações clínicas pré-cirúrgicas de rotina para estadiamento das pacientes, foi realizado também o registro das imagens ultrassonográficas dos tumores e dos linfonodos para comparação com exame histológico posterior. Antes de iniciar a mastectomia, o linfonodo axilar foi corado com azul patente (2 mg/Kg), aplicado pela via intradérmica na primeira mama torácica para a realização da linfadenectomia a partir da mesma incisão da mastectomia na região torácica. O linfonodo inguinal foi retirado juntamente com a cadeia mamária. Os linfonodos e as cadeias mamárias foram conservadas em formol 10% tamponado para posterior inclusão em parafina e realização de coloração de Hematoxilina e Eosina e imunohistoquímica das mamas (M1, M2, M3 e M4) e das interfaces entre as mamas (M1-2, M2-3 e M3-4). Foram consideradas alterações ultrassonográficas dos linfonodos: alteração da forma (de alongada para circular) e presença de sinais de vascularização. Até o momento, foram atendidas 38 gatas com nódulos mamários. Foram incluídas no estudo, 20 gatas. Destas, quatro pacientes passaram por biópsias excisionais e 16 passaram por 21 mastectomias com linfadenectomia de linfonodo axilar e inguinal. Ao todo, foram retirados 55 nódulos, 30 benignos e 25 malignos. Destes 13 foram classificados como de alto grau. Das 15 pacientes com tumores malignos, duas apresentaram hiperplasia reacional nos linfonodos axilar e inguinal, enquanto uma apresentou linfadenite no linfonodo axilar. Outras três pacientes apresentaram metástase no linfonodo axilar e três no inguinal. As seis restantes não apresentaram alterações. As três pacientes com metástase em linfonodo axilar apresentavam nódulos em: M2, M1-2 e M2-3. Enquanto as três pacientes com metástase em linfonodo inguinal foram acometidas uma por tumor em M3-4 e duas em M4. Até o momento, das três pacientes com metástase em linfonodo axilar apresentaram alterações na imagem ultrassonográfica do mesmo. Também apresentaram alterações na imagem as outras duas pacientes com hiperplasia reacional e a com linfadenite. 

ESTUDO DOS LINFONODOS DE GATAS COM TUMORES MAMÁRIOS – DADOS PRELIMINARES

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