Horn, Thaline Lima

Lima, Juliana Beust de

Macedo, Débora dos Santos

Nery, Rosane Maria

Piardi, Diogo Silva

Santos, Francielle da Silva

Silveira, Anderson Donelli da

Stein, Ricardo

Zanini, Maurice

Portuguese

Lume 5.8

www.arquivosonline.com.br Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 109, Nº 5, Suplemento 1, Novembro 2017Temas Livres apresenTados no3 de novembro a  5 de novembro de 2017são pauLo - spArq Bras Cardiol 2017 109(5 supl.1): 1-284Temas Livres Pôsteres Pesquisadores - Não Relato de Caso - Área de Pôsteres 72 SBC/2017251TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE VERSUS TREINAMENTO CONTÍNUO MODERADO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADAANDERSON DONELLI DA SILVEIRA1, ANDERSON DONELLI DA SILVEIRA1, JULIANA BEUST DE LIMA1, DIOGO PIARDI1, THALINE HORN1, DEBORA DOS SANTOS MACEDO1, FRANCIELE SANTOS1, MAURICE ZANINI1, ROSANE MARIA NERY3, RICARDO STEIN1(1) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, (2) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CARDIOVASCULARES, (3) HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGREIntrodução: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma síndrome cada vez mais prevalente. A intolerância ao exercício é uma de suas características e contribui para a morbimortalidade nessa população. O treinamento intervalado de alta intensidade (TIAI) é uma opção de treinamento emergente, mas sua eficácia na ICFEP em comparação com treinamento contínuo moderado (TCM) ainda é desconhecida. Objetivo: Comparar o efeito de 36 sessões de TIAI e TCM em pacientes com ICFEP. Metodologia: Ensaio clínico randomizado incluindo pacientes com ICFEP submetidos a 12 semanas de treinamento em esteira, realizando três sessões semanais de exercício. O TIAI teve duração de 36 minutos e alternou quatro blocos de alta intensidade (85-95% da FC pico) com três minutos de moderada intensidade (60-70% da FC pico). O TCM consistiu de 47 minutos de exercício em moderada intensidade. Antes e após as 36 sessões os pacientes foram submetidos ao teste cardiopulmonar de exercício (TCPE), ecocardiografia com doppler tissular e questionário de qualidade de vida (QV) de Minnesota. Resultados: Dezenove pacientes com ICFEP foram incluídos no estudo. A média de idade foi 60 ± 9 anos, sendo 63% do sexo feminino. No grupo TCM (n = 9) houve aumento no VO2pico (pré: 17,6 ± 3,5 mL.kg-1. min-1; pós: 19,5 ± 3,7 mL.kg-1. min-1; p < 0,001). No entanto, essa melhora foi superior no grupo TIAI (n = 10) (pré: 16,1 ± 3,3 mL.kg-1. min-1; pós: 19,6 ± 3,5 mL.kg-1. min-1; p < 0,005) quando comparada ao TCM (p < 0,001 entre os grupos). A inclinação de relação VE/VCO2 melhorou significativamente em ambos os grupos (36,8 ± 5 para 34.6 ± 5 e 39,4 ± 6 para 35,7 ± 5, grupos TCM e TIAI, respectivamente, P<0,001), assim como o OUES (oxygen uptake efficiency slope) (1,5 ± 0,8 para 1,8 ± 0,7 e 1,3 ± 0,4 para 1,5 ± 0,3, grupos TCM e TIAI respectivamente, P<0,001). A função diastólica apresentou melhora importante, refletida pela queda da relação E/e’ em ambos os grupos (pré: 13,3 ± 3; pós: 11,1 ± 2 e pré-: 14,2 ± 4; pós: 11,6 ± 3, para TCM e TIAI, respectivamente, p < 0,001). Houve melhora significativa da QV em ambos os grupos. Conclusão: Após três meses, o VO2pico aumentou significativamente mais com o TIAI quando comparado ao TCM, sendo esta estratégia de treinamento mais eficaz na melhora da capacidade funcional em pacientes com ICFEP. A eficiência ventilatória, a função diastólica e a QV apresentaram melhora significativa em ambos os grupos.98

Treinamento intervalado de alta intensidade versus treinamento contínuo moderado em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada

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