As crianças têm se mostrado usuários laboriosos no que tange o uso das tecnologias móveis na atualidade. Este estudo versa sobre a interação das crianças com os jogos digitais a partir do tablet. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na forma de estudo de caso. Os procedimentos utilizados foram uma entrevista semiestruturada com os pais dos sujeitos e observações com as crianças escolhidas, sendo eles, uma menina e dois meninos, entre eles um menino com autismo. A teoria que orientou a coleta e análise de dados foi a Epistemologia genética piagetiana. As crianças tiveram a liberdade de acessar os aplicativos que tiveram interesse durante a interação, bem como a autonomia de iniciar ou desistir do jogo a qualquer tempo. Diante disso, as análises apontam para o desenvolvimento tanto da moral quanto da internalização da gênese das regras. Foi possível observar que as tecnologias móveis, sobretudo os jogos digitais, contribuem para a assimilação e adaptação das regras, ou seja o alicerce para posterior convívio em grupo e futuramente a vida em sociedade
