Dussin, Luiz Henrique

Kalil, Paulo Sergio Abunader

Minuzzi, Rosângela da Rosa

Moura, Leandro de

Pinotti, Antonio Fernando Furlan

Rohde, Luis Eduardo Paim

Saadi, Eduardo Keller

Schonell, Lyriss Helena de Braga

Tagliari, Ana Paula

Wender, Orlando Carlos Belmonte

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              89  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1046 Implante de prótese valvar aórtica totalmente sem sutura: relato da primeira experiência brasileira com dispositivo perceval Ana Paula Tagliari; Leandro de Moura; Luiz Henrique Dussin; Luis Eduardo Paim Rohde; Antonio Fernando Furlan Pinotti; Rosângela da Rosa Minuzzi; Lyryss Helena de Braga Schönell; Paulo Sergio Abunader Kalil; Orlando Carlos Belmonte Wender; Eduardo Keller S. -  HCPA  Introdução: A estenose valvar aórtica é a doença valvar mais frequente, sobretudo em populações acima de 75 anos. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) além da cirurgia convencional, com o implante de próteses com sutura, o implante transcateter de valva aórtica vem sendo empregado. Agora as próteses sem sutura (sutureless) se apresentam como uma alternativa a estes procedimentos a um determinado subgrupo de pacientes.Objetivo: Relatar a experiência inicial do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do HCPA com o implante da prótese valvar aórtica sem sutura Perceval em dois pacientes com estenose aórtica grave.Metodologia: Os pacientes tinham 73 e 63 anos, eram do sexo masculino e portadores de ICC classe II da NYHA. Os valores do EuroSCORE e STS foram 0,81 e 0,82%; 0,99 e 0,97%, respectivamente. Para permitir a expansão e ancoragem do dispositivo, sem risco de migração, a relação entre o diâmetro da junção sinotubular e o anel valvar aórtico não poderia ultrapassar 1,3 – pré-requisito atendido nos dois casos (1,0 e 1,2).As cirurgias foram realizadas com controle ecocardiográfico transesofágico tridimensional transoperatório. A aortotomia foi realizada 1 cm acima da junção sinotubular (cerca de 3, 5 cm acima do anel valvar), seguindo-se a remoção e decalcificação dos folhetos, escolha do tamanho valvar adequado com medidor específico, liberação do dispositivo e utilização de balão para acomodação. Resultado: Os procedimento foram realizados sob orientação de um proctor austríaco e transcorreram sem intercorrências. Os tempos de circulação extracorpórea foram 47 e 38 min e de isquemia 38 e 30 min. Os tempos de permanência em ventilação mecânica, dos drenos mediastinais e internação em UTI seguiram a rotina usual de pós-operatório. Enquanto no pré-operatórios os gradientes valvares médios eram 41 e 75 mmHg, no pós-operatório o exame de controle demonstrou gradientes de 7 e 8 mmHg, sem “leak” perivalvar. Conclusão: O procedimento mostrou-se seguro e com excelentes resultados hemodinâmicos com redução importante e maior do que seria esperado com próteses convencionais nos gradientes valvares médios (de 41 para 7 e de 75 para 8mmHg). O Serviço de Cirurgia Cardiovascular do HCPA junto com o grupo multidisciplinar reafirma seu comprometimento com a melhoria constante da assistência e com a busca por novas tecnologias, oferecendo todas as alternativas técnicas em benefício dos pacientes e sendo o pioneiro no Brasil a implantar este dispositivo. Unitermos: Cirurgia cardiovascular; Estenose valvar aórtica; Implante de prótese de valvar cardíaca sem sutura  

Implante de prótese valvar aórtica totalmente sem sutura: relato da primeira experiência brasileira com dispositivo perceval

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Implante de prótese valvar aórtica totalmente sem sutura: relato da primeira experiência brasileira com dispositivo perceval

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