Brizola, Evelise Silva

Felix, Temis Maria

Pinheiro, Bruna de Souza

Souza, Liliane Todeschini de

Vanz, Ana Paula

Zambrano, Marina Bauer

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              231  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1234 Prevalência de variantes patogênicas nos genes COL1A1 e COL1A2 em Osteogênese imperfeita tipo III e IV Liliane Todeschini de Souza; Evelise Silva Brizola; Marina Bauer Zambrano; Ana Paula Vanz; Bruna de Souza Pinheiro; Têmis Maria Félix - HCPA  Osteogênese Imperfeita (OI) é caracterizada pela fragilidade óssea levando a susceptibilidade a fraturas de repetição devido a mutações nos genes da biossíntese do colágeno tipo 1 (COL1A1 e COL1A2). Alterações quantitativas levam a forma leve a moderada, enquanto que as qualitativas, a forma grave ou letal. A maioria dos defeitos estruturais do colágeno são causados por mutações que resultam na substituição da glicina. O objetivo do estudo foi identificar variantes patogênicas nos genes COL1A1 e COL1A2 em indivíduos com osteogênese imperfeita, com forma moderada a grave (OI tipo III e IV). Foram incluídos 28 pacientes com OI tipo III e IV de famílias não relacionadas registrados no CROI- HCPA sem diagnóstico molecular e um caso de OI tipo V (com mutação c.-14C>T no gene IFITM5) como controle. Todos os pacientes e/ou responsáveis legais assinaram termo de consentimento livre (CAAE: 14619713.4.0000.5327). O painel de primers foi customizado através da ferramenta Ion AmpliSeq Designer e incluiu regiões codificantes de 18 genes envolvidos na biossíntese do colágeno tipo 1com cobertura de 100% dos genes COL1A1 e COL1A2. A plataforma utilizada para o sequenciamento foi o Ion Torrent Personal Genome Machine. Os dados foram processados pelo Ion Torrent Suite Server (v.5.0) segundo sequência referência (hg19). As variantes foram analisadas através do IonReporter (v.5.0) e classificadas segundo bancos de dados (ClinVar e LOVD 2.0) e análises in silico (SIFT, Polyphen-2, PredictSNP e Mutation taster). Foram identificadas 127 variantes em COL1A1 e COL1A2. Dessas variantes 30,71% (39/127) foram em exons (22 em COL1A1 e 17 em COL1A2), 66,93% (85/127) em introns (52 em COL1A1, 33 em COL1A2) e 2,36% (3/127) em sitios de splice (1 em COL1A1 e 1 em COL1A2) e região 3’UTR (1 em COL1A1). Foram classificadas como variantes patogênicas 14,96% (19/127), sendo que, 8,66% (11/127) foram em COL1A1 e 6,29%(8/127) em COL1A2. Em COL1A1, 81,82% (9/11) das mutações foram missense (troca de Glicina por Serina (7), Valina (1) ou Aspartato (1)), 9,09% (1/11) nonsense e 9,09% (1/11) substituição da base em sitio de splice, enquanto que em COL1A2 todas foram missense (troca de Glicina por Aspartato (3), Serina (2), Cisteina (1), Arginina(1) ou Valina (1)). Em 89,47% (17/19) dos casos, as mutações foram observadas em COL1A1 e COL1A2 correspondendo a substituições de glicina o que é leva a defeitos estruturais do colágeno resultando em um fenótipo mais grave. Unitermos: Osteogênese imperfeita; COL1A1; COL1A2 

Prevalência de variantes patogênicas nos genes COL1A1 e COL1A2 em Osteogênese imperfeita tipo III e IV

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166047/1/001006930.pdf

Prevalência de variantes patogênicas nos genes COL1A1 e COL1A2 em Osteogênese imperfeita tipo III e IV

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