Adorna, Elisa da Luz

Balzan, Fernanda Machado

Dias, Alexandre Simões

Nasi, Luiz Antonio

Plachi, Franciele

Vieira, Fernando Nataniel

Portuguese

Lume 5.8

50   | ASSOBRAFIR Ciência. 2013 Dez;4(Supl):25-89Participaram 20 escolares, sendo 10 crianças em cada um dos grupos, 5 de cada sexo. A média de idade foi de 10,30±2,4anos no GA e 8,90±2,02 no GC, sem diferença entre eles (p=0,182), bem como nas variáveis antropométricos. Na análise comparativa dos dados espirométricos, o valor absoluto do fluxo expiratório forçado a 25-75% da capacidade vital forçada(FEF25-75%) foi menor no GA (1,17±0,45) em comparação ao GC (2,66±1,09; p=0,001). Os parâmetros do IOS de resistência central das vias aéreas (R20), resistência total das vias aéreas (R5), impedância (Z) e frequência de ressonância (fr), foram todos maiores no GA, especificamente: R20 no GA: 5,3±0,64 x GC: 4,39±1,2 e p=0,049; R5 no GA: 7,19±1,61 x GC: 5,55±1,52 e p=0,028; X no GA:1,86±0,38 x GC: -1,07± 0,67 e p=0,007), Z no GA: 7,44±1,62 x GC:5,65±1,5 e p=0,028; e fr no GA: 20,2±4,93 x GC: 14,39±6,66 e p=0,034. Conclusão: O grupo de crianças asmáticas expostas à fumaça de cigarro apresentaram valores menores de FEF25-75%o que indica obstrução ao fluxo nas vias aéreas de pequeno calibre, além de resistência pulmonar, tanto periférica quanto central, maiores do que nas crianças não expostas. Esses dados confirmam o quão prejudicial é o tabagismo passivo, principalmente em crianças com doença pulmonar crônica.Palavras-chave: oscilometria, pediatria, asma.A VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM PACIENTES COM DPOC EXACERBADA E SEUS PREDITORES DE SUCESSOFranciele Plachi¹; Fernanda Machado Balzan¹; Fernando Nataniel Vieira¹; Elisa da Luz Adorna¹; Alexandre Simões Dias²; Luiz Antonio Nasi²¹Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul²Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do SulIntrodução: Doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. A ventilação não invasiva (VNI) em DPOC exacerbado (eDPOC) fornece diversos benefícios, principalmente na redução da necessidade de ventilação invasiva (VMI). Objetivos: Avaliar os preditores de sucesso na utilização da VNI em pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) por eDPOC na emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (E-HCPA). Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo transversal (CEP-HCPA 06-625) em pacientes que fizeram parte do acompanhamento assistencial fisioterapêutico na E-HCPA durante maio/2012 a maio/2013 com IRpA por eDPOC. Para aplicação da VNI foi utilizado o BiPap Vision® em modo bilevel, interface escolhida de acordo com a adaptação do paciente e as pressões ajustadas conforme tolerância, sincronia e melhora da saturação periférica de oxigênio (SpO2). Foram monitorizados frequência respiratória (FR), SpO2, pressão arterial de gás carbônico (PaCO2), pH arterial (pH), pressão arterial de oxigênio (PaO2), bicarbonato arterial (HCO3), fração inspirada de oxigênio (FiO2) e relação PaO2/FiO2 antes e após 1 hora de uso. O desfecho da VNI foi avaliado conforme o sucesso (não necessidade de VMI). Análise Estatística: Teste T para amostras independentes, teste T para amostras pareadas seguido de correlação de Pearson, sendo considerado p<0,05 como significativo. Análise univariada por regressão de Poisson para determinar os preditores de sucesso da VNI. Resultados: Cinquenta e seis pacientes com eDPOC foram analisados (24 homens), sendo classificados conforme o desfecho. O grupo sucesso (GS; n=43), idade média de 65,81 ± 9,08, apresentou redução da FR (pré: 30,14±7,40; pós: 20,76±3,57; p=0,000), FiO2 (pré: 56,41±32,95; pós: 35,48±9,28; p=0,001), PaCO2 (pré: 80,99±19,63; pós: 61,28±9,33; p=0,002) e HCO3 (pré: 35,71±6,33; pós: 33,39±5,14; p=0,017). SpO2 (pré: 88,62±10,07; pós: 95,24±2,81; p=0,004) e pH (pré: 7,26±0,07; pós: 7,35±0,05; p=0,001) apresentaram aumento. No grupo falha (GF; n=13), idade média de 66,9 ± 8,8, não houve diferença estatística para as variáveis estudadas. Foi observada uma correlação positiva entre deltaPCO2 e delta HCO3 (0,685, p=0,014) no GS, e uma correlação negativa entre deltapH e deltaPaCO2 (GS: -0,925, p=0,000; GF: -0,973, p=0,005). Na análise univariada foi evidenciado que a cada redução de 1 mmHg de PaO2 (RP=0,1%; IC=0,991; 0,999; p= 0,023) há 0,1% de prevalência de sucesso. Em relação ao deltaPCO2 (RP=1,6%; IC= 1,002; 1,030; p=0,022), a cada redução de 1mmHg há 1,6% de prevalência de sucesso. Conclusão: A VNI mostrou eficácia na resolução da IRpA por eDPOC e redução do PaO2 e do PCO2 considerados preditores de sucesso. Palavras-chave: fisioterapia, ventilação não invasiva, doença pulmonar obstrutiva crônica.

A ventilação não invasiva em pacientes com DPOC exacerbada e seus preditores de sucesso

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/165908/1/001045170.pdf

A ventilação não invasiva em pacientes com DPOC exacerbada e seus preditores de sucesso

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8