Bauer, Andrea Carla

Camassola, Melissa

Crispim, Daisy

Leitão, Cristiane Bauermann

Martini, Juliano

Nardi, Nance Beyer

Santos, Bruno Paiva dos

Silva, Liana Paula Abreu da

Souza, Bianca Marmontel de

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              46  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)      P 1053 Obtenção e caracterização de células-tronco mesenquimais derivadas de tecido exócrino pancreático humano de doadores de órgãos Liana P. A. da Silva; Daisy Crispim; Bruno P. dos Santos; Melissa Camassola; Nance Nardi; Juliano Martini; Cristiane Bauermann Leitão; Andrea Carla Bauer; Bianca M. de Souza - HCPA  Introdução: Células-tronco mesenquimais (CTMs) são células adultas progenitoras, multipotentes, com capacidade de auto-renovação e potencial para se diferenciar em vários tecidos. Além disso, possuem propriedades imunomoduladoras e anti-apoptóticas quando em ambiente pró-inflamatório. A obtenção de CTMs usualmente se dá pela coleta de medula óssea, um procedimento invasivo e doloroso que requer anestesia, e, portanto, tem limitações. Neste cenário, a possibilidade de obtenção de CTMs a partir de tecido pancreático remanescente do processo de isolamento de ilhotas pancreáticas humanas se mostra uma estratégia inovadora e segura. Objetivos: Isolar e cultivar CTMs derivadas do tecido exócrino pancreático humano, caracterizando-as quanto à morfologia, imunofenótipo e capacidade de diferenciação. Métodos: Pâncreas humanos de doadores em morte encefálica foram utilizados após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos familiares. Ilhotas foram isoladas pelo método descrito por Ricordi et al. (1989). Na etapa final do processo de isolamento, o tecido pancreático passa por um processo de separação celular através de uma centrífuga (COBE), onde apenas as ilhotas são utilizadas e o tecido exócrino é normalmente descartado. Cerca de 2 ml desse tecido restante foram coletados e cultivados em frascos tratados para cultura celular e expandidos até a passagem 6 para as análises posteriores. Para as diferenciações nas linhagens osteogênicas, condrogênica e adipogênica, as células foram cultivadas e mantidas em meios seletivos apropriados e posteriormente coradas com Alizarina, Alcian Blue e Oil Red, respectivamente. Para os ensaios de imunofenotipagem, as células foram marcadas com anticorpos monoclonais e fluoróforos e analisadas através da técnica de citometria de fluxo. Resultados: Em concordância com a Sociedade Internacional de Terapia Celular, as CTMs derivadas do tecido exócrino pancreático apresentaram propriedades de adesão ao plástico e foram positivas para os marcadores de superfície CD90, CD29, CD44 e negativas para os marcadores MHC II, CD11b e CD34. Após a diferenciação celular, foram observadas a matriz de cálcio e os glicosaminoglicanos nas linhagens osteogênica e condrogênica, respectivamente; porém, não foram observados os vacúolos de lipídeos para a linhagem adipogênica. Conclusão: Nossos resultados demonstram que é possível isolar CTMs derivadas de tecido exócrino pancreático humano. Unitermos: Célula-tronco mesenquimal; Pâncreas exócrino; caracterização celular   

Obtenção e caracterização de células-tronco mesenquimais derivadas de tecido exócrino pancreático humano de doadores de órgãos

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/165774/1/001005642.pdf

Obtenção e caracterização de células-tronco mesenquimais derivadas de tecido exócrino pancreático humano de doadores de órgãos

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8