Bottega, Carla Garcia

Ramos, Adriana Roese

Reuter, Camila Luana Oliveira

Santos, Vilma Constancia Fioravante dos

Portuguese

Lume 5.8

  107  O MONITORAMENTO NA GESTÃO MUNICIPAL EM SAÚDE E SUA RELAÇÃO COM A  ENFERMAGEM Camila Luana Oliveira Reuter; Vilma Constância Fioravante dos Santos; Carla Garcia Bottega; Adriana Roese  O monitoramento se faz como um elemento fundamental de auxílio para a gestão pública visto que fornece dados de acordo com a realidade local, para que se tenham subtratos à realização do Planejamento em Saúde. A gestão do Sistema de Saúde depende de diferentes atores e cenários que atuam como mediadores entre as Políticas Públicas e a população. Na perspectiva do cenário da gestão em saúde, a Enfermagem se insere no âmbito do planejamento, monitoramento e avaliação em diferentes níveis do sistema. O enfermeiro, na prática assistencial, tanto hospitalar quanto ambulatorial e de atenção primária em saúde, utiliza-se destas ferramentas de gestão para auxiliar na tomada de decisão nos serviços de saúde. Analisar as práticas de monitoramento desenvolvidas pelos municípios e sua repercussão para a Enfermagem.Estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, realizado nos seis municípios da Região de Saúde 10 do Rio Grande do Sul. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto aos gestores de saúde e um assessor de planejamento dos referidos municípios, entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015. As entrevistas foram transcritas e categorizadas a partir da análise de conteúdo.Os resultados apontaram para a dinâmica de monitoramento na gestão municipal em saúde e as dificuldades que os gestores encontram em sua implementação. O processo de Planejamento em Saúde, nos Municípios em estudo, ainda está em fase de incorporação e, o Monitoramento não é implementado de forma equitativa. Nos Municípios em que o Planejamento em Saúde ocorre, ele é transversalizado pelas prioridades impostas na implantação de novas políticas públicas que incidem sobre este campo.Foram constados diversos motivos para os quais o Planejamento em Saúde ainda seja incipiente nos Municípios. Dentre os mais citados estão os relacionados aos profissionais das equipes que não valorizam a prática do Planejamento em seu processo de trabalho, a desvalorização sofrida pelos profissionais que atuam na gestão, dificuldades de realizar Planejamento Local nas unidades de saúde e, fragilidades estruturais.Pensa-se que a incorporação do monitoramento e avaliação é primordial à prática dos profissionais, nos diferentes cenários de sua inserção promovendo um incremento no uso de novas ferramentas que propiciam a inovação para subsidiar a tomada de decisão.Palavra-chave:Monitoramento; Enfermagem em Saúde Pública; Regionalização.   

O monitoramento na gestão municipal em saúde e sua relação com a enfermagem

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