Diemen, Tatiana von

Martinbiancho, Jacqueline Kohut

Winter, Juliana da Silva

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              208  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1791 Atuação do farmacêutico clínico na dessensibilização de candidata à transplante combinado rim/pâncreas: um relato de experiência Juliana da Silva Winter; Tatiana von Diemen; Jacqueline Kohut Martinbiancho - HCPA  Introdução: Pacientes “sensibilizados” são aqueles que têm níveis sanguíneos elevados de anticorpos dirigidos contra o sistema HLA. Uma pessoa pode desenvolver anticorpos após ter recebido previamente transplantes, transfusões ou gestações. Nesses pacientes a possibilidade de rejeição e perda do rim transplantado é elevada. Nesse relato de experiência, a paciente candidata a transplante combinado Rim/Pâncreas é do sexo feminino, tem 25 anos de idade, G1P1 e apresenta as seguintes comorbidades: diabetes mellitus tipo 1 desde os 12 anos de idade, retinopatia diabética, hipertensão, insuficiência renal crônica em hemodiálise, hipotireoidismo, neuropatia periférica. Nesse caso, a Imunoglobulina G Humana (IgGH), foi prescrita para realizar a dessensibilização. Objetivo: Relatar a atividade do Farmacêutico Clínico (FC) no acompanhamento da infusão de IgGH, avaliar possíveis Reações Adversas ao Medicamento (RAM) e orientar à equipe de enfermagem sobre infusão. Método: Relato de experiência e revisão do prontuário. Resultados: O FC que acompanha pacientes transplantados renais e pré-transplante renal, avaliou a prescrição de IgGH. Foi prescrito uma dose de 2 gramas/Kg, totalizando 140 gramas. Antes de iniciar a infusão do medicamento, o FC orientou a enfermeira sobre a infusão do medicamento e entregou um informativo do Centro de Informações de Medicamentos (CIM/HCPA), destacando possíveis RAM. Foi evoluído em prontuário o gotejo inicial de 34 mL/hora evoluindo até 207 mL/hora. No gotejo de 69 mL/hora a paciente apresentou sonolência e queixou-se de sensação de frio no corpo. A Enfermeira entrou em contato com o médico da equipe que orientou parar o gotejo e solicitar orientações ao FC para reiniciar a infusão. Foi orientado reiniciar a infusão a 38 mL/hora. Após 3 dias de infusão sem RAM foi reprogramado o gotejo que evoluiu até 60 mL/hora e seguiu até o término do tratamento. Após 90 dias a paciente internou para prosseguir a dessensibilização. O gotejo inicial foi de 34 mL/hora e evoluiu até 65 mL/hora sem RAM. A equipe de enfermagem foi orientada e o gotejo evoluído em prontuário. A paciente foi acompanhada diariamente pelo FC. Conclusão: Pacientes com doença renal crônica são considerados de alto risco e necessitam de acompanhamento pelo FC. A partir desse relato de experiência pode-se concluir que a atuação do FC junto à equipe multiprofissional tem impacto na segurança do paciente contribuindo na prevenção e auxilio no manejo de RAM. Unitermos: Farmacêutico clínico; Acompanhamento; Medicamento   

Atuação do farmacêutico clínico na dessensibilização de candidata à transplante combinado rim/pâncreas : um relato de experiência

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