Dornelles, Silvia

Paniagua, Lauren Medeiros

Piccoli, Suzana Campos de Avila

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              217  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1569 Estratégia organizacional na implantação da fonoaudiologia nas unidades de terapia intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Lauren Medeiros Paniagua; Suzana Campos de Avila Piccoli; Sílvia Dorneles - HCPA  INTRODUÇÃO: A fonoaudiologia na equipe multiprofissional nas Unidades de terapia Intensiva (UTIs) atua nos distúrbios da comunicação e alimentação em todo ciclo da vida. O planejamento e organização do processo de implantação de um serviço são fundamentais para nortear as ações específicas e qualificação da assistência. OBJETIVO: Relato de experiência que visa descrever a estratégia organizacional para implantação da assistência fonoaudiológica nas UTIs neonatal, pediátrica e Centro de terapia Intensiva (CTI) Adulto. MÉTODOS: No segundo semestre de 2014 foi elaborado um planejamento estratégico organizacional para o ingresso do fonoaudiólogo nas UTIs com ênfase na segurança por via oral. A implantação da atuação foi elaborada em etapas nas três unidades. Passo 1: estruturação das áreas de abrangência e mapeamento. Passo 2: articulação com a equipe multiprofissional e estabelecimento de metas. Passo 3: estabelecimento de fluxos e seleção de protocolos técnicos . Passo 4: gerenciamento das ações fonoaudiológicas. Serão descritos as atividades de janeiro a dezembro de 2015. Conta com um profissional direcionado somente para assistência da fonoaudiologia nas UTIs do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) que é realizada por meio de consultoria. RESULTADOS: A estratégia organizacional de trabalho norteou o fonoaudiólogo a identificar o seu papel na assistência ao doente crítico. Além disso, possibilitou analisar a implantação por meio do monitoramento das ações propostas nas distintas unidades. 1. Elaboração de objetivo geral e específico. 2. Estabelecidos critérios de encaminhamentos, fluxos de comunicação. 3. Selecionados 6 protocolos de avaliação. 4. Trimestralmente era revisado o planejamento estratégico e monitorado o registro das ações fonoaudiológicas na assistência, reuniões e rounds. De janeiro a dezembro de 2015 foram encaminhados 360 pacientes e realizadas 1185 consultorias. O tempo de ação de resposta foi de no máximo 48 horas após solicitação. Os principais motivos de encaminhamento: avaliação do prematuro, avaliação da via oral, avaliação pós extubação. CONCLUSÕES: A implantação do fonoaudiólogo nas UTIs propiciou fundamentar três pilares principais: 1. Ampliação da atuação na equipe multiprofissional no diagnóstico funcional, (re)habilitação da segurança da alimentação do recém-nascido ao idoso. 2. O favorecimento do reconhecimento técnico científico. 3. A estruturação da assistência e gerenciamento. Unitermos: Fonoaudiologia; Unidade de terapia intensiva; Equipe multiprofissional      

Estratégia organizacional na implantação da fonoaudiologia nas unidades de terapia intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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