Antoniolli, Luciana Pavan

Beer, Mayara Abichequer

Frankenberg, Anize Delfino von

Gerchman, Fernando

Marques, Rodrigo Soares de Souza

Mesquita, Leonardo de Andrade

Nedel, Bárbara Limberger

Pazinato, Tássia Cividanes

Piccoli, Giovana Fagundes

Silva, Leticia Maria Tedesco

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              137  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1688 Formato da curva glicêmica durante o TOTG e perfil metabólico em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose Leonardo de Andrade Mesquita; Luciana Pavan Antoniolli; Rodrigo Soares de Souza Marques; Giovana Fagundes Piccoli; Bárbara Limberger Nedel; Letícia Maria Tedesco Silva; Tássia Cividanes Pazinato; Anize Delfino von Frankenberg; Mayara Abichequer Beer; Fernando Gerchman - HCPA  Introdução: O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) fornece resultados estabelecidos como critérios diagnósticos para o diabetes melito (DM). Uma versão mais detalhada do teste permite o estudo do formato das curvas glicêmicas, cujos diferentes padrões foram associados com graus variados de sensibilidade à insulina e função de célula β. Contudo, esta análise não é realizada rotineiramente na avaliação clínica. Objetivos: Analisar a relação entre a forma da curva glicêmica no TOTG, a síndrome metabólica (SM) e parâmetros metabólicos. Métodos: Em estudo transversal, 183 participantes realizaram TOTG de 2h com 75 g, medidas de glicemia e insulinemia em 0, 30, 60, 90 e 120 minutos. As curvas glicêmicas foram classificadas conforme padrão de elevação e queda da glicemia em monótona, monofásica e bifásica. Curvas "trifásicas" foram consideradas bifásicas. Indivíduos com curvas monofásicas e queda da glicemia entre os tempos 90 e 120 < 4,5 mg/dL ou com curvas bifásicas e segunda elevação da glicemia < 4,5 mg/dL foram considerados "não classificáveis" e excluídos. A amostra final (n=164, 73,2% feminino, 52,4 ± 12,3 anos, média ± DP) foi avaliada para tolerância à glicose (critérios da ADA), SM (critérios da IDF), medidas antropométricas, A1c, perfil lipídico, adiponectina e sensibilidade à insulina (ISI de Gutt = {[(75,000 mg + (Gli0 – Gli2h) × 0.19 × peso) ÷ 120 min] ÷ [(Gli0 + Gli2h) ÷ 2 (mg/dl)]} ÷ log [(Ins0 + Ins2h) ÷ 2 (mU/l)]). P < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: DM foi mais frequente no grupo monótono do que nos grupos monofásico e bifásico (n=40, 63,6% vs 23,2% vs 14,3%, p=0,002), assim como SM (n=129, 100,0% vs 81,6% vs 57,1%, p=0,003). Enquanto glicemia de jejum (127,0 [90,8230,8] vs 102,0 [91,0110,5] vs 92,0 [88,5101,5] mg/dL, mediana [P25P75], p=0,001), A1c (7,4 [6,29,3] vs 6,0 [5,56,4] vs 5,9[5,46,3], p<0,001] e circunferência da cintura (103,4 ± 9,3 vs 104,0 ± 14,4 vs 96,6 ± 9,9, p=0,04) eram maiores no grupo monótono do que nos grupos monofásico ou bifásico, sensibilidade à insulina (ISI de Gutt: 1,85 [1,492,50] vs 2,64 [2,183,76] vs 3,57 [2,935,05], p<0,001), HDL (42,0 [39,057,0] vs 46,0 [38,553,0] vs 54,0 [46,567,5], p<0,001) e de adiponectina (8,8 [8,515,3] vs 11,2 [8,214,5] vs 15,2 [11,019,7], p=0,037) eram menores. Conclusão: O formato da curva glicêmica durante o TOTG de 2h com 75 g está relacionado ao grau de tolerância à glicose e reflete múltiplas anormalidades relacionadas à SM. Unitermos: TOTG; Forma da curva glicêmica; Síndrome metabólica   

Formato da curva glicêmica durante o TOTG e perfil metabólico em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose

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Formato da curva glicêmica durante o TOTG e perfil metabólico em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose

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