Chiela, Eduardo Cremonese Filippi

Franco, Nayara

Iserhard, Ricardo

Pilar, Emily Ferreira Salles

Zanon, Andréa Baldasso

Portuguese

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              292  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 1205 Papel prognóstico de marcadores de autofagia em carcinoma epidermóide esofágico e câncer colorretal: uma análise do Banco de Dados TCGA Ricardo Iserhard; Andréa Baldasso Zanon; Nayara Franco; Emily Ferreira Salles Pilar; Eduardo Cremonese Filippi-Chiela - UFRGS  INTRODUÇÃO: o carcinoma epidermoide esofágico (CEE) é o câncer esofágico mais prevalente na região sul do Brasil. Pela ausência de sintomatologia precoce costuma ter diagnóstico tardio e prognóstico reservado. O adenocarcinoma de colon (ACC) é o terceiro mais prevalente entre todos os tipos tumorais. Em ambos os tumores o melhor prognóstico está associado ao diagnóstico e tratamento precoces. Autofagia é um processo fisiológico de degradação de proteínas e organelas, caracterizado pela passagem de material citosólico, através de autofagossomos, para lisossomos onde ocorre a degradação deste material e posterior reutilização no funcionamento celular. Genes relacionados com autofagia (família de genes Atg) têm expressão alterada e parecem ter potencial prognóstico em diversos tipos de câncer. O The Cancer Genome Atlas (TCGA) é um banco de dados do National Institute of Health (NIH/USA), o qual oferece dados acerca do perfil genético, incluindo sequenciamento do DNA e transcriptoma, de centenas de amostras dos principais tipos de câncer. OBJETIVOS: avaliar o papel prognóstico de marcadores de autofagia no CEE e no ACC, a partir de análise do banco de dados TCGA. MATERIAIS E MÉTODOS: foram utilizados dados do transcriptoma (plataforma HiSeq - Illumina) do banco de dados TCGA. A análise foi realizada considerando 40% dos pacientes para separação dos grupos Alta Expressão(A) e Baixa Expressão(B) dos marcadores de autofagia, totalizando 68 pacientes no CEE e 108 pacientes no ACC. RESULTADOS – no CEE a expressão aumentada dos genes ATG7, ATG12 e ATGL16 está associada com uma sobrevida média (taxa de sobrevivência de 50% dos pacientes) superior ao dobro de dias (d) daqueles com baixa expressão (ATG7A/B: 1405d/694d; ATG12A/B: 1458d/610d; ATG16A/B: 1781d/801d); por outro lado o gene regulador AMBRA1 mostrou perfil inverso (AMBRAA/B: 694d/2532d). Da mesma forma, no ACC níveis aumentados de marcadores de autofagia se mostraram associados a melhor prognóstico - MAP1LC3 (p=0.05), BECN1 (p=0.02), SQSTM1 (p=0.01), NBR1 (p=0.03), ATG9A (p=0.01), AMBRA1 (p=0.04). CONCLUSÃO: níveis aumentados de autofagia parecem estar associados com melhor prognóstico em pacientes com CEE e CRC, sugerindo que a avaliação dos níveis de autofagia pode oferecer uma nova abordagem prognóstica no CEE e ACC. PERSPECTIVAS: analisar por IHQ os níveis de expressão de 3 proteínas chave na autofagia (MAP1LC3, BECN1 e SQSTM1) em amostras de CEE e ACC em comparação com o tecido não tumoral. Unitermos: Carcinoma epidermoide esofágico; Adenocarcinoma de colon; Autofagia   

Papel prognóstico de marcadores de autofagia em carcinoma epidermóide esofágico e câncer colorretal: uma análise do Banco de Dados TCGA

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