Anziliero, Franciele

Batassini, Érica

Beghetto, Mariur Gomes

Corrêa, Ana Paula Almeida

Dal Soler, Bárbara Elis

Silva, Bárbara Amaral da

Sousa, Gabriele Peres de

Portuguese

Lume 5.8

  105  ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO ENTRE A INDICAÇÃO E O USO DE SONDA NASOENTÉRICA EM UMA EMERGÊNCIA: TEMPO DESPENDIDO E FATORES ASSOCIADOS A DELAYS Bárbara Elis Dal Soler; Franciele Anziliero; Bárbara Amaral da Silva; Gabriele Peres de Sousa;Ana Paula Almeida Correa; Érica Batassini; Mariur Gomes Beghetto  São raros os estudos monitorando o processo de trabalho em emergências, especialmente o tempo entre indicação de Sonda Nasoenteral (SNE) e o início da nutrição enteral. Conhecer o tempo entre a indicação da SNE e a administração da primeira dieta e identificar possíveis fatores associados a atrasos em cada etapa do processo. Foram acompanhados os pacientes adultos admitidos na Emergência de um hospital universitário brasileiro, em 2015, do momento da indicação da SNE à administração da primeira dieta. Foram avaliadas variáveis clínicas e do processo de trabalho para identificar possíveis fatores associados ao aumento do tempo até a utilização da SNE em cada etapa intermediária (etapa 1: da indicação à inserção da sonda, etapa 2: da inserção da sonda ao exame de Raio-X para confirmação do posicionamento, etapa 3: do Raio-X à liberação médica para uso e etapa 4: da liberação médica à administração da primeira dieta). Adotou-se o modelo de Equações de Estimações Generalizadas (GEE), respeitando-se a distribuição Gamma da variável diferença de tempo. Para a comparação intrafatores foi adotado o teste de Bonferroni como teste Post Hoc. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição (nº 150028). Dentre as 120 sondas inseridas em que houve administração de dieta, o tempo mediano entre a indicação da sonda e a primeira dieta foi de 702 (IQR: 404,5 – 1.331; mínimo 92 – máximo 3.752) minutos. Na etapa 1 foi de 54,5 (IQR: 15 – 146) minutos, na etapa 2, 114 (IQR: 42,5 – 185) minutos, na etapa 3 foi de 114 (IQR: 52 – 226) minutos, e na etapa 4 foi de 190 (IQR: 79 – 655,5) minutos.  Os fatores associados a maior tempo entre a indicação e o uso da SNE foram: inserção em paciente que não utilizava SNE antes do atendimento na Emergência, pacientes na sala de cuidados intensivos, necessidade de jejum, ventilação mecânica e noradrenalina. Com relação ao processo de trabalho, houve mais demora quando o médico não entregou a prescrição de inserção de sonda para o enfermeiro, quando a inserção ocorreu na jornada de trabalho noturna, além de atrasos provocados pela equipe médica, de nutrição e de enfermagem. O tempo entre a indicação e o uso de SNE foi elevado, excedendo 11 horas em metade dos casos. Fatores relacionados às condições clínicas dos pacientes, gestão da assistência e processos de trabalho estavam associados ao aumento do tempo.Palavra-chave:Cuidados de enfermagem; Serviços médicos de emergência; Nutrição enteral. 

Acompanhamento do processo de trabalho entre a indicação e o uso de sonda nasoentérica em uma emergência : tempo despendido e fatores associados a delays

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Acompanhamento do processo de trabalho entre a indicação e o uso de sonda nasoentérica em uma emergência : tempo despendido e fatores associados a delays

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