Brambila, Marcia Ivani

Garcia, Claudia Correa Garcia de

Gouvêa, Mara Regina Ferreira

Lobato, Maria Inês Rodrigues

Medeiros, Rodrigo Madril

Menegatti, Mariana Sbeghen

Silva, Dhiordan Cardoso da

Wegner, Wiliam

Portuguese

Lume 5.8

  140  DISFORIA DE GÊNERO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE Márcia Ivani Brambila; Dhiordan Cardoso da Silva; Mariana Sbeghen Menegatti; Rodrigo Madril Medeiros; Wiliam Wegner; Mara Regina Ferreira Gouvêa; Claudia Correa de Garcia; Maria Inês Rodrigues Lobato  O termo transexual é usado para descrever um grupo de pessoas que transcendem as categorias culturalmente definidas de gênero. A identidade de gênero das pessoas trans difere do sexo a que foram atribuídos no nascimento. A disforia de gênero (DG) é descrita como a experiência de dissonância entre a aparência física e a sensação pessoal de ser um homem ou uma mulher, sendo uma condição em que uma pessoa experimenta sofrimento devido a incompatibilidade entre o seu sexo biológico e a identidade de gênero. Problematizar as lacunas na aplicação do processo de enfermagem informatizado nas questões de gênero, orientação sexual e expressão de gênero. Trata-se de um relato de experiência oriundo da aplicação do Processo de Enfermagem à pessoa com DG no processo transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS) em um hospital universitário. O Programa de Identidade de Gênero (PROTIG) atende pessoas com DG que buscam a realização da cirurgia de redesignação sexual (CRS) para adequação da imagem ao gênero identificado. Iniciou seu funcionamento em 1998 prestando assistência e desenvolvendo pesquisas junto às pessoas com DF. No princípio, a atuação da enfermagem acontecia no pós-operatório dos pacientes, após 2014 o atendimento passou a acontecer no ambulatório em conjunto à equipe multidisciplinar. O PE tem início no ambulatório com a admissão do paciente no PROTIG; sendo que o enfermeiro aborda questões de educação em saúde, não apenas específicas para CRS, mas para as vulnerabilidades (violência, HIV, drogadição, barreiras de acesso e preconceito). No entanto, ao avaliar o paciente tanto no ambulatório como na internação o enfermeiro encontra limitação no PE do HCPA, como por exemplo uma anamnese que contempla apenas sexo biológico -masculino ou feminino-, exclui as questões de identidade gênero da pessoa avaliada, a orientação sexual e as vulnerabilidades. O PE é dinâmico e deve contemplar diagnósticos e intervenções de enfermagem que identifiquem as vulnerabilidade da população com DG. A inclusão de novas intervenções depende de estudos de validação que irão propor essas necessidades aos órgãos reguladores como NANDA International. Palavra-chave: Disforia de Gênero; Processo de Enfermagem; Vulnerabilidade.  

Disforia de gênero e o processo de enfermagem de um hospital de universitário de Porto Alegre

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Disforia de gênero e o processo de enfermagem de um hospital de universitário de Porto Alegre

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