Martins, Manoela Domingues

Martins, Marco Antonio Trevizani

Meurer, Luíse

Sant'Ana Filho, Manoel

Santos, J. N.

Webber, Liana Preto

Weissheimer, Camila

Portuguese

Lume 5.8

PN1750 Expressão de ALDH-1 e CD44 em lesões epiteliais displásicas e nocarcinoma epidermóide intra-oralTeixeira MG*, Corrêa L, Mantesso AEstomatologia e Patologia Bucal - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.E-mail: teixeira.mgt1@gmail.comO estudo visou identificar as células que expressam os marcadores de células-tronco ALDH-1e a CD44 em lesões epiteliais displásicas através da expressão em cortes seqüenciais de lesõespotencialmente malignas (leucoplasias, eritroplasias e/ou eritroleucoplasias) e carcinomasepidermóides intra-bucais. A expressão dessas proteínas foi analisada em 45 casos de displasiasepiteliais e 13 casos de carcinomas epidermóide intra-bucais. As lesões displásicas foramclassificadas em casos leves, moderados, intensos e foram também divididas em casos de baixorisco e alto risco de transformação maligna. A expressão imunohistoquímica para a ALDH1foi encontrada predominantemente na camada basal em 16 casos de displasias epiteliais eem 7 carcinomas epidermóides, com a marcação difusa pela epitélio neoplásico. A expressãoimunohistoquímica de CD44 foi encontrada em 42 displasias epiteliais e em 12 carcinomasepidermóides, sendo que nas displasias, a expressão ocorreu predominantemente na camadabasal do epitélio e no carcinoma epidermóide a expressão foi disseminada.É possível concluir que a enzima ALDH-1 apresentou expressão citoplasmática predominantenas células da camada basal tanto nas displasias epiteliais como nos carcinomas epidermóidesintra-orais. A glicoproteína CD44 apresentou maior expressão na camada basal das displasiasepiteliais, porém, foi encontrada expressão em camadas superiores em alguns casos. Noscarcinomas epidermóides intra-orais a CD44 foi expressa por todo o epitélio e em alguns casosem células em torno da pérola córnea.PN1751 Expressão de ATP6V1C1 na carcinogênese bucalAlves MGO*, Lima CF, Padín‑Iruegas M, Pérez‑Sayáns M, Suarez‑Peñaranda JM,Issa JS, García‑García A, Almeida JDBiociência e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOSCAMPOS.E-mail: mgoliveiraalves@gmail.comO objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão de ATP6V1C1 na carcinogênese bucal,utilizando amostras de citologia esfoliativa. Foram coletadas 15 amostras de cinco gruposdistintos, conforme segue: grupo 1, pacientes fumantes com diagnóstico de carcinoma decélulas escamosas; grupo 2, mucosa contralateral de pacientes do grupo 1; grupo 3, fumantescrônicos; grupo 4, ex-fumantes que pararam de fumar entre 1 e 2 anos; grupo 5, pacientes quenunca fumaram. Nos grupos 3, 4 e 5, as amostras de citologia esfoliativa foram obtidas a partirde mucosa da cavidade bucal sem alterações clínicas visíveis. As amostras foram amplificadaspor qPCR para analisar a expressão do mRNA de ATP6V1C1. As amostras também foramavaliadas para a expressão da proteína por imuno-histoquímica e imuno-citoquímica. Osdados foram avaliados pelo teste t-student que não mostrou diferença significante para aexpressão de ATP6V1C1 entre os grupos 2 e 5 (p=0,1187), 3 e 5 (p=0,5643), ou 4 e 5(p=0,1187). No entanto, foi observada uma diferença significativa entre os grupos 1 e 5(p=0,0026). Imunopositividade intensa para ATP6V1C1 foi detectada em todos os casos dogrupo 1, enquanto esta foi fraca ou inexistente nos grupos 3, 4 e 5.ATP6V1C1 está superexpresso em carcinoma de células escamosas, entretanto nãodemonstrou alteração de sua expressão em mucosa contralateral normal no mesmo paciente,em células da mucosa de fumantes crônicos e abstêmios. (Apoio: FAPs - Fapesp - 2012/05371‑4e 2013/06251‑5)PN1752 Avaliação imuno-histoquímica de E- e N-caderina em displasiasepiteliais com riscos variáveis de malignidadeLopes NM*, Rodrigues MFSD, Xavier FCA, Lara VS, Rodini COCiências Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.E-mail: nalopes@usp.brA expressão diferencial das proteínas E- e N-caderina, envolvidas no processo de transiçãoepitélio-mesenquimal, fenômeno intimamente relacionado com a progressão tumoral, invasãoe metástase de carcinomas, foi avaliada em displasias epiteliais com riscos variáveis demalignidade. Foram utilizadas 17 amostras de leucoplasia com displasia epitelial (com altoe baixo risco de malignidade; AR e BR, respectivamente), 11 de leucoplasia sem displasiaepitelial (SD), 10 de tecido morfologicamente sadio considerado como mucosa oral normal(MN). A expressão das proteínas foi avaliada por meio da técnica de imuno-histoquímica ea imunorreatividade foi classificada como negativa (escores 0‑2), baixa (escores 3‑5) e alta(escores 6‑7), de acordo com Yuen et al (2007). Os grupos foram submetidos à análiseestatística pelo teste de Anova, seguido pelo teste de Dunn ou Kruskal-Wallis. Embora nãotenha se observado diferenças estatisticamente significativas na imunopositividade tanto deN-caderina quanto de E-caderina, a expressão de E-caderina diminuiu conforme a evoluçãopara malignidade do tecido epitelial. Destaca-se que os casos de displasias AR exibiramimunorreatividade predominantemente negativa (85,71%).Apesar da inversão de caderinas (cadherin switching) ser descrita como um evento crítico naprogressão do carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, a redução da expressão de E-caderina pode ocorrer sem o aumento de N-caderina. Portanto, os resultados sugerem a E-caderina como importante marcador biológico da carcinogênese bucal. (Apoio: FAPs - Fapesp- 2013/01042‑9)PN1753 Análise da proporção 2D:4D em pacientes adultos com fissuralabial e/ou palatina não sindrômicaMendes PHC*, Paranaiba LMR, Swerts MSO, Silveira MF, Macedo CP, Martelli‑Júnior HOdontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS.E-mail: patyhcmendes@yahoo.com.brA proporção entre os dedos indicador e anelar, também chamada 2D:4D, tem sido consideradacomo um marcador relacionado a características comportamentais, psicológicas e àsusceptibilidade de indivíduos a várias doenças. O objetivo deste trabalho foi investigar arelação entre a proporção 2D:4D e a presença de fissura labial e/ou palatina não-sindrômica(FL/PNS), a fim de verificar a existência de um padrão 2D:4D nestes indivíduos. Realizou-seum estudo transversal em que 108 indivíduos com idade ≥ 20 foram divididos em dois grupos:grupo com FL/PNS (n=54) e grupo de pacientes controles, sem FL/PNS, (n=54). Medidasdigitais dos comprimentos dos dedos indicador e anelar de ambas as mãos foram obtidasutilizando um paquímetro digital e as médias das razões 2D:4D, ou seja, o comprimento dodedo indicador (2D) pelo comprimento do dedo anelar (4D), foram comparadas entre os doisgrupos. Os dados foram analisados através do Teste T de Student para amostras independentese Teste Mann Whitney, adotando-se um nível de significância de 5%. Este estudo não observoudiferença estatisticamente significante em relação à média das proporções 2D:4D das mãosdireita e esquerda entre os grupos com FL/PNS e controle, bem como a distribuição por tipode fissura orofacial e gênero.Apesar do crescimento e do desenvolvimento dos dedos e a ocorrência de FL/PNS possam serregulados pela ação de genes semelhantes, este estudo mostrou que a relação 2D:4D não estáassociada com FL/PNS, o que sugere que a exposição intrauterina a hormônios sexuais sejamsemelhantes entre os grupos. Agradecimento: FapemigPN1754 Expressão de TGF- β 1 no carcinoma espinocelular de boca:correlação com características clínicas e com o prognósticoWebber LP*, Weissheimer C, Santos JN, Sant´Ana‑Filho M, Meurer L, Martins MAT,Martins MDPatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.E-mail: lianawebber@gmail.comO objetivo do estudo foi analisar a marcação de TGF- β 1 no câncer de boca como marcadorprognóstico, além de correlacionar os achados de TGF- β 1 com aspectos clínico e o índiceproliferativo. Foram selecionados prontuários de 34 casos de carcinoma espinocelular de boca(CEC) com bom prognóstico e 40 casos de CEC com prognóstico ruim. Foram coletadosdados como as características demográficas, fatores de risco, apresentação clínica, tratamento eacompanhamento. As lesões foram classificadas de acordo com padrão histológico e submetidoà marcação para TGF- β 1 e Ki-67. A existência de associação entre as variáveis independentese os desfechos foi avaliada por meio do teste qui-quadrado. Foram construídas as curvasde sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. De todos os CEC analisados, 43,2% dos casosapresentaram marcação positiva em mais de 50% das células. Não houve diferença estatísticana marcação TGF- β1 relacionada com prognóstico (p=0,58) e graduação histopatológica(p=0,35). O índice de marcação do Ki-67 em CEC com bom prognóstico foi 49,85 (±16,34) e51,16 (±19,91) com prognóstico ruim (p=0,76). Foi encontrada diferença entre os escores maisaltos (2 e 3) de TGF- β1 e menor média Ki-67 (p=0,01) e também com o tipo de tratamento emaior tempo de sobrevida (p=0,01).Concluí-se que TGF- β 1 e Ki-67 são altamente expressos no CEC, mas não podem serrelacionado com o prognóstico destas lesões. No entanto,TGF- β1 está associada com umadiminuição da taxa de proliferação celular em CEC e o tipo de tratamento escolhido com ummaior tempo de sobrevida. (Apoio: FIPE/ HCPA - 12‑0163)PN1755 Avaliação morfológica de raízes e canais de molares e pré molaresatravés da tomografia computadorizada de feixe cônicoCaputo BV*, Noro‑Filho GA, Salgado DMRA, Dutra‑Correa M, Zambrana JRM,Ribeiro RA, Giovani EM, Costa CEstomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.E-mail: bruvc@globo.comUm dos fatores que influenciam o sucesso no tratamento endodôntico é o conhecimentoanatômico do sistema de canais radiculares. Devido as dificuldades apresentadas nas avaliaçõesdo número de raízes e canais por métodos radiográficos convencionais, a TomografiaComputadorizada de Feixe Cônico (TCFC) se mostra de grande importância na avaliaçãomorfológica de canais radiculares. O objetivo do estudo é avaliar a morfologia dos primeirospré molares e molares, superiores e inferiores, através da TCFC relacionando com gênero eposição. Foram incluídos no estudo 264 imagens de TCFC de pacientes, representando umtotal de 1560 dentes avaliados. Na avaliação dos dentes 1ºMI, as mulheres apresentaram commaior frequência 2 canais na raiz distal do lado direito (p=0,002) do que os homens. E paraos dentes 1ºPMS, observou-se que as mulheres apresentaram mais canais (p=0,028 e 0,001,para os lados direito e esquerdo, respectivamente). Porém neste grupo de dentes, observou-senos homens 2,23 vezes mais chance de apresentarem mais raízes bilaterais, e 2,69 vezes maischance quando considerar ao menos uma raiz extra. Os resultados indicam que não podemostratar os dentes provenientes do mesmo paciente como observações independentes em estudosde avaliações de canais radiculares, devido a alta concordância entre os dentes apresentadosbilateralmente pelos pacientes.Conclui-se que a população brasileira difere de outras populações em relação a diferentesmorfologias de canais radiculares, sendo que o gênero pode interferir no número de canais eraízes nos dentes 1ºMI e nos 1ºPMS.Proceedings of the 32nd SBPqO Annual Meeting Braz Oral Res 2015;29(suppl 1) 519

Expressão de TGF- β1 no carcinoma espinocelular de boca : correlação com características clínicas e com o prognóstico

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