Daroit, Natália Batista

Knorst, Marli Maria

Laureano, Natalia Koerich

Maraschin, Bruna Jalfim

Rados, Pantelis Varvaki

Silva, Alessandra Dutra da

Sonda, Nicole Canalli

Visioli, Fernanda

Portuguese

Lume 5.8

PI0372 Manejo, utilização e descarte de material radiográfico peloscirurgiões dentistasComoti P*, Penna LAP, D´Almeida NF, Aquino DR, Roman‑Torres CVGOdontologia - UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS.E-mail: pollini_comoti@hotmail.comA biossegurança em radiologia odontológica no controle de infecção e de radiação deveser fiscalizada e orientada pelos órgãos competentes durante o exercício profissional emconsultórios públicos e privados e é a portaria 453 do Ministério da Saúde que rege aproteção radiológica e descarte de material radiológico em cidades brasileiras. O objetivo dopresente estudo foi avaliar o conhecimento e atitudes de cirurgiões dentistas quanto a utilizaçãoe descarte de materiais radiológicos nos consultórios odontológicos. Foram entrevistadospor meio de questionário, 200 dentistas com consultórios localizados na região da BaixadaSantista/SP. Foram avaliados: os aparelhos de raios X utilizados, tipo de filme radiográfico,medidas de biossegurança empregadas, materiais usados no processamento das películas econhecimento da legislação atual. Os resultados mostraram que: 112 (56%) profissionais nãoconhecem a portaria 453; 104 (52%) profissionais descartam revelador e fixador na pia doconsultório; 56 (28%) conhecem a existência na sua cidade da retirada do material utilizadoem radiologia, e algumas outras questões que levam todos a refletir com preocupação sobre atemática.Concluímos que é necessária uma atualização dos profissionais quanto a portaria 453, que iráauxiliar na proteção profissional-paciente e no descarte do material radiográfico minimizandoefeitos no meio ambiente. Protocolos clínicos úteis e viáveis relacionados ao tema devem serinstitucionalizados com a finalidade de otimizar a biossegurança dos profissionais e pacientes.PI0373 Correlação da idade cronológica e dentária de indivíduos comfissuras labiopalatinas utilizando os métodos de Nolla e DemirjianAbrantes RS*, Almeida MSC, Costa CHM, Lacerda RHW, Almeida ER, Ramos TB,Bento PMUnidade Acadêmica de Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE .E-mail: rafaelaabrantes19@gmail.comO objetivo do trabalho foi correlacionar a idade cronológica e dentária de indivíduos comfissuras labiopalatinas utilizando os métodos de Demirjian e Nolla. A amostra foi de 105 paresde radiografias panorâmicas digitais de indivíduos com e sem fissura labiopalatina (FLP) dos 5aos 15 anos de mesmo sexo e com idade variando até 30 dias. O grupo caso foi obtido de umuniverso de 197 indivíduos atendidos em 2013 no Serviço de Ortodontia à pacientes com FLPda Associação Brasileira de Odontologia - PB. Cada dente permanente do hemiarco inferioresquerdo foi avaliado segundo os dois métodos. Para cada método, 3 examinadores calibradosfizeram as avaliações em dois momentos. No grupo de fissurados apurou-se que 60% tinhaFLP unilateral. A média da idade dentária pelo método de Demirjian foi menor nos fissurados(p<0,05). As médias da idade dentária pelo método de Nolla foram similares entre os grupos.A idade dentária pelo método de Demirjian foi maior que a cronológica nos grupos; o quenão ocorreu com a metodologia de Nolla. Observaram-se idades semelhantes considerando ostipos de fissura e sexos. O coeficiente de correlação entre as idades dentárias foi positivo.Concluiu-se que: a idade dentária pelo método de Demirjian dos indivíduos com FLPapresentou atraso significativo, o qual não ocorreu pelo método de Nolla. O método deDemirjian superestimou a idade dentária de indivíduos com e sem FLP. Não houve diferençasignificativa nas idades dentárias segundo o sexo, e o tipo de fissura não influenciou a idadedentária. As idades dentárias pelos 2 métodos estiveram correlacionadas.PI0374 Participação da podoplanina e moesina na invasão tumoral docâncer de lábioYoshino PM*, Assao A, Lauris JRP, Nonogaki S, Carvalho AL, Pinto CAL, Soares FA,Oliveira DTEstomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.E-mail: paula.yoshino@usp.brA participação da moesina na migração e invasão de células tumorais vem sendo investigadae foi sugerido que sua ligação com a podoplanina poderia ser uma via importante relacionadaa movimentação celular desencadeada pela ativação do citoesqueleto. O objetivo deste estudofoi avaliar a expressão imunohistoquímica da podoplanina e da moesina no front de invasãotumoral de 91 carcinomas espinocelulares de lábio inferior e verificar a correlação entre as duasproteínas. A associação da expressão de podoplanina e de moesina com as variáveis clínicas(gênero, idade, tabagismo, etilismo, radioterapia, recidiva locorregional e estadiamentos Te N) e microscópicas (embolização vascular, infiltrações glandular, óssea, perineural ecomprometimento linfonodal histopatológico) foi verificada pelo teste do qui-quadrado. Acorrelação entre as proteínas foi verificada pelo teste de correlação de Spearman. Os resultadosmostraram uma associação estatisticamente significativa da expressão de podoplaninacitoplasmática com a recidiva locorregional (p=0,028) e com comprometimento linfonodalhistopatológico (p=0,010). Não houve correlação entre as expressões de moesina epodoplanina nos tumores.Concluímos que a forte expressão de podoplanina citoplasmática pode auxiliar a identificaçãodos pacientes com câncer de lábio que apresentam comprometimento linfonodalhistopatológico ou com menor probabilidade de recidiva locorregional. Sugere-se ainda, que aparticipação dessas proteínas ocorra de forma individualizada no processo de invasão tumoral.PI0375 Paracoccidioidomicose: avaliação retrospectiva de 9 anos em umlaboratório de patologia de Cuiabá/ Mato GrossoCurvo LS*, Borges AH, Fritsch GG, Matos FZ, Carvalhosa AA, Borba AM, Aranha AMF,Porto ANUNIVERSIDADE DE CUIABÁ.E-mail: leticiacurvo@hotmail.comA paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica que envolve primeiramente ospulmões, e em seguida alastra-se para outros órgãos e sistemas, sendo constante na mucosabucal, linfonodos e pele. O presente trabalho tem por objetivo evidenciar a prevalência dePCM, diagnosticado no MT Laboratório, em Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso.Dentre 8.312 laudos analisados, 2.453 laudos eram de lesões bucais benignas e malignas,foram verificados os anos de 2005 a 2014. Foram verificados 130 casos diagnosticados dePMC, atingindo em maior prevalência as pessoas de 31 a 50 anos (54,62%) e com mais de50 anos (38,46%), sendo os homens os mais afetados 94,62% dos casos. A região Norte,em comparação com as outras regiões do Estado do Mato Grosso foi a que mais houveprevalência com 63,85%, sendo a região Sudeste com 12,30%, seguida pela região Centro-Sul com 11,54%, onde se localiza a capital. No Brasil a PMC constitui um importanteproblema de saúde pública e embora constitua uma enfermidade inflamatória que respondesatisfatoriamente à terapêutica antifúngica, pode apresentar seqüelas graves ou evoluir aoóbito, caso o diagnóstico seja retardado ou o tratamento mal conduzido. É importante que ocirurgião dentista esteja atento para as suas manifestações orais e seja capaz de estabelecer odiagnóstico correto desta enfermidadeConclui-se a necessidade de manter e reforçar programas de saúde bucal com enfoque nodiagnóstico precoce, permitindo com isso melhores prognósticos de tratamento e maiorqualidade de vida aos pacientes acometidos pela PMC.PI0376 Estudo da variação da velocidade de proliferação das células damucosa bucal: acompanhamento de 24 mesesSonda NC*, Laureano NK, Maraschin BJ, Silva AD, Daroit NB, Knorst MM, Visioli F,Rados PVUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.E-mail: nicole.sonda@yahoo.com.brO objetivo desse estudo foi avaliar a variabilidade da velocidade de proliferação das célulasdescamadas da mucosa bucal em indivíduos não expostos a carcinógenos bucais, ao longode 24 meses. A amostra inicial consiste em 69 voluntários pertencentes a um grupo controle,com idade média de 47 anos; sendo 29 homens e 40 mulheres; oriundos da Faculdade deOdontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; não fumantes e não etilistas,que não apresentaram lesões bucais no momento inicial da coleta. Os raspados citológicosforam realizados em dois sítios bucais: borda de língua e assoalho de boca, em 3 momentosdistintos (inicial, 12 e 24 meses) e submetidos à técnica AgNOR. As amostras foram analisadasem um microscópio óptico em aumento de 1000 X com lente de imersão e quantificadas porum avaliador calibrado e cego. Para comparar as médias entre os tempos utilizou-se o testeKruskal-wallis por não apresentarem distribuição normal. O sítio borda de língua apresentoudiferença estatística (p=0,006) de mAgNOR (2,32±0,40) de 12 meses quando comparado ao24 meses (3,03±0,43). O sítio assoalho de boca apresentou uma taxa de proliferação constanteao longo do tempo.Nossos resultados sugerem que há oscilação na velocidade de proliferação das célulasdescamadas da mucosa bucal ao longo do tempo, de indivíduos não expostos a carcinógenos,e ressalta a importância de um acompanhamento maior desses indivíduos a fim de determinarum padrão de descamação das células epiteliais. (Apoio: CAPES)PI0377 Sobrevida dos pacientes diagnosticados com Câncer Bucal eOrofaringe no Hospital Universitário de Santa Maria - HUSM/RS –BrasilMoro JS*, Maroneze MC, Barin LM, Pillusky FM, Ardenghi TM, Danesi CCUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA.E-mail: juliana.moroo@hotmail.comO câncer de boca e orofaringe são considerados um problema de saúde pública mundial,devido suas as altas taxas de mortalidade. Estima-se que a sobrevida dos pacientes é deaproximadamente 48% em cinco anos. A presente pesquisa avaliou a sobrevida de pacientesdiagnosticados com câncer de boca e orofaringe no Hospital Universitário de Santa Maria(HUSM), no período de 2004 a 2014. Foi realizado um estudo retrospectivo através da análisedos registros dos diagnósticos anatomopatológico. A taxa de mortalidade foi coletada atravésdo registro de óbitos dos pacientes obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM). Informações sócio demográficas e características histológicas das lesões foram coletadasdos registros clínicos dos pacientes. Os dados foram analisados utilizando a curva de sobrevidapelo método de Kaplan-Meier e o modelo de regressão de Cox (nível de significância de 5%).Um total de 257 pacientes (87% masculinos; média de idade: 57 anos) foi analisado. A maioriadas lesões eram na língua (30,7%), seguidas de orofaringe (17,1%), lábio (15,6%) e assoalhobucal (12,5%). A taxa de sobrevida em 10 anos foi de 47% e em 5 anos de 50%. Não houvediferenças estatisticamente significantes entre as taxas de sobrevida de acordo com sexo, etnia,grau de escolaridade, localização e grau histológico das lesões.Conclui-se que as taxas de sobrevida permanecem baixas e o perfil epidemiológico dospacientes estudados está de acordo com os achados na literatura.Proceedings of the 32nd SBPqO Annual Meeting Braz Oral Res 2015;29(suppl 1) 141

Estudo da variação da velocidade de proliferação das células da mucosa bucal : acompanhamento de 24 meses

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Estudo da variação da velocidade de proliferação das células da mucosa bucal : acompanhamento de 24 meses

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