Carvalho, Paulo Roberto Antonacci

Kuhl, Gabriel

Manica, Denise

Marostica, Paulo José Cauduro

Pereira, Denise Rotta Ruttkay

Rosa, Carolina Oliveira da

Schweiger, Claudia

Sekine, Leo

Portuguese

Lume 5.8

35ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO Clin Biomed Res 2015; 35 (Supl.) 1501    P 2827 Lesão aguda de laringe pós-extubação: qual a classificação mais acurada para predizer a evolução para estenose subglotica em crianças? Carolina Oliveira da Rosa, Cláudia Schweiger, Denise Rotta Rutkay Pereira, Denise Manica, Gabriel Kuhl, Roberto Antonacci Carvalho, Leo Sekine, Paulo José Cauduro Marostica Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)  Introdução: A presença de lesões agudas de laringe em crianças logo após a extubação pode predizer o desenvolvimento de lesões crônicas, principalmente da estenose subglótica (ESG). Várias são as classificações de lesões agudas utilizadas na literatura, mas a falta de uniformidade entre elas dificulta a sua comparação. Objetivo: Propor uma nova classificação para as lesões agudas de laringe (CLAL- Classificação de Lesões Agudas de Laringe) e compará-la com as outras classificações disponíveis na literatura, a fim de verificar qual delas apresenta maior sensibilidade e especificidade para predizer a evolução para ESG. Materiais e Métodos: Todas as crianças intubadas pela primeira vez na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica  foram incluídas e submetidas a fibronasolaringoscopia (FNL) em até 8 horas após a extubação. As lesões encontradas foram classificadas  de acordo com  a nova  classificação  proposta e  com as  Classificações de Lindholm, de Colice e de Benjamin. As crianças foram acompanhadas para se saber quantas evoluiriam para ESG. Resultados: Foram incluídas 194 crianças, com média de  idade  de  6,4 meses.  A  sensibilidade  e  especificidade  da  CLAL  para  evolução  para  lesão  crônica  foi  de  90%  e  73%, respectivamente. A CLAL mostrou-se uma classificação com maior especificidade do que a de Colice (p<0,001). A CLAL não pôde ser comparada estatisticamente a classificação de Lindholm, porque a principal lesão encontrada na população pediátrica foi o tecido  de  granulação  (TG),  e  Lindholm  não  descreve  essa  alteração.   Quando  comparada  a  classificação  de  Benjamin, encontramos sensibilidade e especificidade semelhantes se considerarmos apenas o critério "TG". Discussão: De acordo com a CLAL, 90% das crianças que desenvolveram estenose apresentaram inicialmente lesões moderadas a graves na FNL. A CLAL inclui todos os tipos de lesões descritas por Benjamin, com o adicional de propor uma escala de gravidade para essas lesões, apresentando assim boa acurácia para evolução para lesão crônica. Conclusão: A CLAL é um instrumento adequado para a avaliação de crianças com lesões agudas de laringe, com boa sensibilidade e especificidade para predizer a evolução para ESG. Palavras-chaves: Laringe, estenose, criança. Projeto 05-266  

Lesão aguda de laringe pós-extubação : qual a classificação mais acurada para predizer a evolução para estenose subglotica em crianças?

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