Correia, Rudinei Luis

Machado, Simone Márcia dos Santos

Osvaldt, Alessandro Bersch

Prolla, Patrícia Ashton

Recamonde-Mendoza, Mariana

Rivero, Raquel Camara

Silva, Cleandra Gregório

Temes, Bárbara Alemar Beserra

Portuguese

Lume 5.8

35ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO  64 Clin Biomed Res 2015; 35 (Supl.)      P 3644 Desacetilases de Histonas 1, 2, 3 e 7: enzimas determinantes na carcinogênese pancreática? Cleandra Gregório-Silva, Bárbara Alemar Beserra Temes, Mariana Recamonde Mendoza, Alessandro Bersch Osvaldt, Rudinei Luis Correia, Raquel Camara Rivero, Simone Marcia dos Santos Machado, Patricia Ashton-Prolla Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)  Adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) é uma doença altamente letal e agressiva.  Alteração no perfil de acetilação das histonas envolvendo desacetilases de histonas (HDAC), assim como modificações da expressão de miRNAs podem levar ao desenvolvimento tumoral. Neste estudo, foi avaliada a expressão das HDAC1, HDAC2, HDAC3 e HDAC7 em ADP e amostras de tecido pancreático não tumoral (TPNT) usando análises experimentais e de bioinformática. Os níveis de expressão foram correlacionados com as características clínico-patológicas de pacientes e foi realizada uma investigação in silico de miRNAs reguladores de efeito das HDACs. A expressão das HDAC1, 2, 3 e 7 foi avaliada por qRT-PCR a partir de 25 amostras de ADP e 23 amostras de TPNT e a sua associação com características clínico-patológicas foi analisada. Análise da expressão diferencial (ED) e  correlação  entre  HDACs  e  miRNAs em ADP foi realizada utilizando perfis de expressão de cinco microarranjos do GEO. Potenciais relações miRNA-HDACs foram coletadas de bases de dados de interação de miRNAs. P <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Análises de imuno-histoquímica estão em andamento. Encontramos expressão reduzida em ADP comparado com TPNT para todas as HDACs analisadas, com  P <0,05  para  HDAC1, 2 e 3. Entretanto, os fold-changes foram muito baixos e sem relevância biológica. Observou-se correlação forte e positiva entre a expressão de HDAC1 e HDAC3 (P= 0,003) e correlação moderada e negativa entre HDAC1 e HDAC7 (P =0,017) e entre HDAC3 e HDAC7 (P =0,032). Nenhuma das HDACs apresentou expressão correlacionada com características clínico-patológicas. Análises de ED sugeriram  significativa superexpressão das HDAC1, 2 e 7 e subexpressão da HDAC3, contudo todas apresentaram fold-changes pequenos. 728 miRNAs (44 expressos diferencialmente) foram preditos por análises de bioinformática como reguladores das HDACs, e 125 pares preditos de miRNA-HDAC apresentaram correlação negativa. Vinte miRNAs foram expressos diferencialmente e  se correlacionaram  negativamente  s  com  seus  alvos, representando  mecanismos reguladores promissores para serem investigados. Nossos resultados indicam que as desacetilases de histonas podem ter um papel na patogênese deste tumor, mas a expressão diferencial entre os grupos foi sutil. O papel biologicamente relevante das HDAC1, 2, 3 e 7 na carcinogênese pancreática deve ser melhor investigado. Palavras-chaves: Adenocarcinoma ductal pancreático, desacetilases de histonas, miRNA. Projeto 10-0162 

Desacetilases de Histonas 1, 2, 3 e 7 : enzimas determinantes na carcinogênese pancreática?

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