Rosário, Viviane Andrade do

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2015: SIC - XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGSAno 2015Local Porto Alegre - RSTítulo Transmissão Vertical Cuidados da Criança: Relacionados à Alimentação, Medicação e Vacinas Autor VIVIANE ANDRADE DO ROSARIOOrientador MARIA DA GRACA CORSO DA MOTTATítulo: Transmissão Vertical Cuidados da Criança: Relacionados à Alimentação, Medicação e Vacinas  Autor: Viviane Andrade do Rosario   Orientador: Prof Maria da graça Corso da Motta Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Enfermagem Introdução: Trata-se de recorte da pesquisa intitulada “Transmissão vertical do HIV-1 em crianças residentes em Porto Alegre e fatores associados identificados através da vigilância epidemiológica aprimorada”. Financiado pelo Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais e UNODC. Metodologia: Etapa qualitativa utilizou-se pesquisa de natureza exploratório-descritiva, referente ao seguimento dos sujeitos da pesquisa realizada por meio de visitas domiciliares. A abordagem qualitativa permite ao investigador tomar um fenômeno e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade a partir das vivências e experiências do sujeito, em determinados tempo e espaço. O projeto obteve aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP Número 14579 e pelos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições campo de pesquisa. A pesquisa encontra-se na etapa de divulgação dos resultados. Resultados: As mães raramente descreveram dificuldades na alimentação das crianças. Em geral, as crianças estavam se alimentando bem com dieta preconizada para faixa etária. Foram citados o leite que é fornecido pelo programa de HIV/aids, as frutas e papinhas e, na sequência, o alimento habitual da família. Algumas particularidades identificadas foram uso de alimentos que não eram ideal para consumo da criança, insegurança na introdução dos alimentos complementares ao leite e a necessidade de leite especial para uma criança com intolerância a lactose. O uso da medicação ARV foi relatado como tranquilo, na maioria das vezes, mas algumas mães referiram a necessidade de usar despertador para lembrar os horários. No início sentiam alguma dificuldade para se organizar com relação às doses e horários da medicação. A vacinação costuma estar em dia e ser realizada na Unidade de Saúde mais próxima da residência. Porém, a vacina SALK necessita ser realizada em um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e as mães relatam a dificuldade de deslocamento para realização da mesma, por ser distante das suas casas e muitas vezes não terem dinheiro para a passagem. Em algumas situações houve o atraso da vacina justificado por não ter disponível na Unidade de Saúde ou em função do estado clínico da criança. Houve pelo menos um relato que refere preconceito, e esse originado pelos funcionários do posto de saúde. Conclusão: Revelaram-se, igualmente, preocupadas em seguir as recomendações relativas aos cuidados alimentares de seus filhos, utilizando a dieta preconizada para faixa etária. O estudo permitiu identificar que as mães compreendem a importância da administração dos ARV para as crianças, utilizando-se de estratégias peculiares a cada situação em particular com vistas a manter o rigor dos horários prescritos. Destaca-se a relevância da atuação da enfermeira em equipe de saúde no acompanhamento às mulheres e às crianças expostas em nível de promoção, prevenção e tratamento.  

Transmissão Vertical Cuidados da Criança: Relacionados à Alimentação, Medicação e Vacinas

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/137050/1/Resumo_42242.pdf

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