Toson, Bruno

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2015: SIC - XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGSAno 2015Local Porto Alegre - RSTítulo O polimorfismo CCR5 delta 32 e a suscetibilidade à artrite reumatoideAutor BRUNO TOSONOrientador JOSE ARTUR BOGO CHIESO polimorfismo CCR5Δ32 e a suscetibilidade à artrite reumatoide  Autor: Bruno Toson (UFRGS) Orientador: José Artur Bogo Chies (UFRGS)      A proteína receptora de quimiocinas 5, conhecida como CCR5, é uma proteína de 352 aminoácidos com sete sítios transmembrana. Com ação acoplada à proteína G, ela é responsável por regular a ativação e a quimiotaxia de células como linfócitos, monócitos e neutrófilos. Um dos polimorfismos do gene CCR5 é uma deleção de 32 pares de bases – o que leva a um códon de parada precoce e à consequente produção de uma proteína truncada que é posteriormente degradada pela maquinaria celular. Quando em homozigose (Δ32/Δ32), a proteína é inexistente na membrana celular e, quando em heterozigose (WT/Δ32), a quantidade de CCR5 é menor se comparada a um indivíduo homozigoto normal (WT/WT). Estudos demonstraram que esse polimorfismo, mais comum em populações caucasoides, está associado à proteção contra a infecção pelo vírus HIV-1. A artrite reumatoide é uma doença autoimune com um claro componente genético. Em um estudo bicêntrico, analisamos as frequências genotípicas e alélicas do polimorfismo CCR5Δ32 em 527 pacientes com artrite reumatoide e 441 controles saudáveis das cidades de Porto Alegre e Belém. As amostras foram amplificadas por PCR e visualizadas em gel de agarose 3% sob luz UV. Em ambas as populações, observou-se uma menor frequência da presença do alelo Δ32 em pacientes em relação a controles (Belém: 0,021 vs. 0,068; Porto Alegre: 0,082 vs. 0,140, respectivamente). O odds ratio de Mantel-Haenszel obtido controlando-se por origem geográfica foi de 0,517 (IC95%: 0,33 a 0,80, P=0,004). Esses dados sugerem um efeito protetivo da variante CCR5Δ32 em relação à suscetibilidade à artrite reumatoide. 

O polimorfismo CCR5 delta 32 e a suscetibilidade à artrite reumatoide

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/136992/1/Resumo_42148.pdf

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