Garcia, Ana Carla de Araujo da Cunha

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2015: SIC - XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGSAno 2015Local Porto Alegre - RSTítulo O CONSUMO CRÔNICO DE “COMFORT FOODS” REVERTE COMPORTAMENTOS RELACIONADOS Á ANSIEDADE EM RATOS ADULTOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE NEONATAL.Autor ANA CARLA DE ARAUJO DA CUNHA GARCIAOrientador PATRICIA PELUFO SILVEIRAO CONSUMO CRÔNICO DE “COMFORT FOODS” REVERTE COMPORTAMENTOS RELACIONADOS Á ANSIEDADE EM RATOS ADULTOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE NEONATAL. Ana Carla de Araujo da Cunha; Dra Patricia Pelufo Silveira.  Em roedores alterações no ambiente neonatal, através da limitação do material para confecção do ninho, altera o cuidado maternal, resultando um ambiente estressor. O estresse crônico no inicio da vida está associado a alterações neuroendócrinas, levando a disfunção do eixo hipoálamo hipófise adrenal (HPA); culminando em maiores níveis de corticosterona e comportamento do tipo ansioso na vida adulta. Estudos tem demonstrado associação entre consumo de alimentos do tipo “comfort foods”, ricos em gordura e ou açúcar e menores níveis basal de glicocorticoides, levando a atenuação da atividade do eixo HPA. Até o momento pouco se sabe sobre a relação entre o consumo de “comfort foods” na vida adulta, induzido pelo trauma vivenciado na vida precoce. Assim, o presente estudo verificou se o consumo crônico de alimento palatável poderia melhorar os sintomas de ansiedade (previamente descrito no modelo de trauma precoce) na vida adulta. No dia 2 de vida as ninhadas de ratos Wistar foram submetidas ao estresse no inicio da vida ( intervenção) com redução do material para a confecção do ninho ou tratamento padrão (Controles). Os animais do grupo intervenção e controle foram expostos cronicamente a duas opções de rações: padrão e rica em gordura (34%) e açúcar (20%) ad libitum, na vida adulta. A ansiedade foi avaliada usando o labirinto em cruz elevado (PM), e a corticosterona foi medida por teste de estresse por contenção de movimentos nos tempos 0 e 20, 40, 60 e 90 min. Durante as semanas de exposição ao "comfort food", não houve diferenças: no peso corporal (p = 0,097), no consumo de dieta padrão (p=0,539) e palatável (p=0,426), no teste de labirinto em cruz elevado (p = 0,056) e nos níveis de corticosterona (p = 0,596), entre os grupos controle e intervenção. No entanto, os animais do grupo intervenção tiveram maior acúmulo de gordura abdominal (p = 0,017).  O trauma vivenciado na vida precoce altera o metabolismo destes animais, e na presença do alimento do tipo “comfort food” atenua respostas ao estresse e comportamento ansiogênico.   

O CONSUMO CRÔNICO DE “COMFORT FOODS” REVERTE COMPORTAMENTOS RELACIONADOS Á ANSIEDADE EM RATOS ADULTOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE NEONATAL.

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