Dartora, Henrique Giacomolli

Heck, Renata

Lucco, Marcelo

Moreira, Maria Angela Fontoura

Siqueira, Pauline Zanin

Portuguese

Lume 5.8

28ª Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre   Rev HCPA 2008;28(Supl) 292 AVALIAÇÃO INICIAL DA CRISE DE ASMA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE PRONTO SO-CORRO DE P.ALEGRE PAULINE ZANIN; RENATA HECK, HENRIQUE DAR-TORA, MARCELO LUCCO, MARIA ÂNGELA MOREI-RA  Os pacientes asmáticos buscam frequentemente os atendimentos de emergência para tratamento das des-compensações. O uso regular das medicações geral-mente não é seguido ou por falta de conhecimento ou falta de oportunidade de atendimento ambulatorial. A maioria dos casos poderia ser manejado fora das emer-gências,pois geralmente apresentam melhora na pri-meira etapa do tratamento. Objetivo: Analisar o perfil e a resposta ao tratamento inicial de pacientes asmáti-cos atendidos no Hospital de Pronto Socorro da Prefei-tura Municipal de P.Alegre, local de referência para atendimentos de emergência da cidade Metodologia: Selecionamos pacientes adultos que buscaram atendi-mento devido a crise de asma. A avaliação inicial cons-tituía-se de uma breve história clínica, exame físico, avaliação do Pico de Fluxo(PF), SpO2, aplicação da escala analógica de Borg para dispnéia. Resultados: O grupo ficou constituído de 46 pacientes com uma mé-dia de idade de 37 anos ( ±15), sendo 25 mulheres. Em 32(70%) pacientes, a asma iniciou antes dos 18 anos e em 35(77%) as crises eram mensais ou semanais. Cor-ticóide ianalatório era usado por 13% dos pacientes. Na chegada: a média do PF(Pico de Fluxo) foi 184L/min, a SpO2 média 95%, a escala de Borg 6(dispnéia muito forte), 40(87%) apresentavam sibilãncia, 20(43%) tinham escarro purulento e 23(50%) tinham dor toráci-ca. Entre os 34 RX de tórax realizados, 24(52%) esta-vam normais. Após receber fenoterol + brometro de ipratropio inalados, observamos PF médio de 247L/min (variação 63mL, 34%) , SpO2 média 96%, Borg 3(dispnéia moderada), sibiância em 16(35%). Observamos uma correlação significativa mas fraca entre o PF e o Borg (r=-0,34 p=0,02). Conclusão: Nossos dados sugerem que muitos asmáticos que vão à emergência não apresentam crises graves e melhoram significativamente após a primeira etapa de tratamento, indicando que poderiam manejar suas crises a nivel ambulatorial.  

Avaliação inicial da crise de asma na emergência do Hospital de Pronto Socorro de P.Alegre

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127615/1/000869916.pdf

Avaliação inicial da crise de asma na emergência do Hospital de Pronto Socorro de P.Alegre

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8