Brenol, João Carlos Tavares

Furlanetto, Telisa Weber

Lora, Priscila Schmidt

Mucenic, Tamara

Premaor, M.O

Scalco, R

Xavier, Ricardo Machado

Portuguese

Lume 5.8

28ª Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre  Rev HCPA 2008;28(Supl) 318 NÍVEIS DE VITAMINA D EM PACIENTES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) NO SUL DO BRASIL PRISCILA SCHMIDT LORA; SCALCO R, PREMAOR M.O, FURLANETTO T.W., MUCENIC, T. BRENOL, J. C. T., XAVIER R.M. Introdução: Pacientes lúpicos possuem vários fatores para apresentar deficiência de vitamina D, entre eles a fotossensibiliddade; pois, a vitamina D é a sintetizada na pele através da fotoconversão. Estudos prévios têm sugerido uma relação complexa entre os níveis de vitamina D e o LES e a primeira poderia ter algum papel na resposta imune ao lúpus. Objetivo: Avaliar os níveis de 25(OH)D em pacientes com LES e identificar uma possível associação entre eles e a atividade do LES. Métodos: Estudo transversal realizado em 68 indivíduos que consultaram no ambulatório de reuma-tologia, com ao menos 4 critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia para o diagnósti-co de LES. As variáveis estudadas foram: 25(OH)D, idade, sexo, raça, fotossensibilidade, suplementação oral de cálcio e vitamina D, escore SLEDAI, escore SLICC e número acumulado de critérios diagnósticos. Vitamina D sérica inferior a 20 ng/mL foi definida como deficiência de vitamina D. Resultados: Somente 20% (15/68) dos pacientes com LES apresentaram deficiência de vitamina D. Houve uma alta freqüência de pacientes que faziam reposição de cálcio e vitamina D (73%, 49), porém não houve diferença na proporção de pacientes com hipovitaminose D entre os que fazi-am ou não reposição (P=0,729). Deficiência de vitami-na D foi significativamente associada com menor nú-mero acumulado de critérios diagnósticos (6.1 ± 1.5 X 5.1 ± 1.2, p= 0.02), menor freqüência de anti-DNA positivo (10% vs. 90% P=0,03) e menor freqüência de nefrite (13% vs. 49% P=0,02). Conclusões: As outras variáveis não foram associadas estatisticamente. Nos-sos resultados mostram que baixos níveis de vitamina D não foram freqüentes em nossos pacientes lúpicos. Não houve relação entre baixos níveis de vitamina D e aumento da severidade da doença. 

Níveis de vitamina D em pacientes com Lúpos Eritematoso Sistêmico (LES) no Sul do Brasil

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127497/1/000681376.pdf

Níveis de vitamina D em pacientes com Lúpos Eritematoso Sistêmico (LES) no Sul do Brasil

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