Cristovam, Rafael do Amaral

Kluck, Mariza Machado

Marczwski, Marcos

Moraes, Gisele Silva de

Portuguese

Lume 5.8

28ª Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre   Rev HCPA 2008;28(Supl) 331 TAXA DE OCUPAÇÃO DAS CONSULTAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE 2002-2006 GISELE SILVA DE MORAES; RAFAEL DO AMARAL CRISTOVAM; MARCOS MARCZWSKI; MARIZA KLUCK  O atendimento do SUS à população é baseado no sis-tema de referência e contra-referência, em nível de complexidade assistencial, hierarquicamente distribuí-do. A qualidade assistencial de um serviço de saúde é avaliada através de indicadores. Quando a gestão de qualidade assistencial conta com indicadores eficientes há a possibilidade de maior otimização da qualidade dos serviços de saúde oferecidos pela instituição. Ava-liar a taxa de ocupação das consultas (TOC) do HCPA de 2002 a 2006 e de outros indicadores que possam estar relacionados a ele, visando a melhoria da quali-dade deste serviço oferecido pelo HCPA. Além de identificar as possíveis causas de problemas apresenta-dos. Acredita-se que exista uma subutilização das con-sultas oferecidas pelo HCPA. A melhor utilização destas consultas reduziria o tempo de espera às consul-tas especializadas. Os dados foram obtidos da partir do SAMIS do HCPA que organiza um banco de dados a partir do prontuário eletrônico dos pacientes. A TOC reflete a percentagem de consultas programadas que foram efetivamente realizadas, sendo calculada pela Quantidade consultas programadas realizadas dividido pela Quantidade consultas programadas multiplicado o resultado por 100. Após uma queda na TOC do ano de 2002 para 2003 (9,96%) percebe-se uma estabilidade neste indicador que esteve em torno de 50%. Dessa forma, podemos inferir que há uma subutilização das consultas oferecidas no HCPA. Tal achado deve-se principalmente às interconsultas que podem estar sen-do agendadas em excesso, podem estar sendo erronea-mente encaminhadas àquela especialidade ou devido à demora do atendimento terciário desde o encaminha-mento do nível primário. A melhor utilização das con-sultas através da melhoria da qualidade do encami-nhamento ao atendimento terciário, do tempo de espera e da instrução proporcionada ao paciente poderia redu-zir o tempo de espera às consultas especializadas au-mentando o comparecimento dos pacientes às mesmas.  

Taxa de ocupação das cosultas do Hospital de Clínica de Porto Alegre 2002-2006

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127588/1/000682072.pdf

Taxa de ocupação das cosultas do Hospital de Clínica de Porto Alegre 2002-2006

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