Mengue, Sotero S.

Osvaldt, Alessandro B.

Santos, Simone M.

Lume 5.8

 200  DIFERENCIAL DE MORTALIDADE CARDIOVASCULAR POR CATEGORIA OCUPACIONAL, SÃO PAULO (1980-1982). Alessandro B. Osvaldt, Simone M. Santos, Sotero S. Mengue, Bruce B. Duncan. (Departamento de Medicina Social/FAMED/UFRGS) A mortalidade do adulto no Brasil se destaca por altas taxas de morte em grande parte devidas as doenças cardiovasculares. Com o objetivo de avaliar diferenças sociais em mortalidade por doenças cardiovasculares, foram estudados homens de São Paulo de 15-64 anos, sendo seu número estimado pelo Censo de 1980 e suas mortes por estatísticas vitais. Morreram 42.473 homens entre 1980-82. A razão da taxa de mortalidade padronizada por doenças cardiovasculares das classes menos favorecida da Classificação Britânica de Ocupações, trabalhadores semiespecializados e não-especializados, foi 2.6 vezes superior a das classes mais favorecidas, profissionais de comando e gerência e profissionais intermediários. Em comparação, a mesma razão de mortalidade para todas as causas foi 3.1. Taxas e razões para algumas causas específicas foram as seguintes: Causa Códigos da CID Razão de Mortalidades das Classes (V e VI/ I e II) Doença Hipertensiva 401-5 5.0 Doença Isquêmica do Coração 410-14 1.5 Insuficiência Cardíaca 428 7.0 Doenças Cerebrovasculares 430-438 3.6 Portanto, a mortalidade por doenças cardiovasculares, especialmente por doença hipertensiva, insuficiência cardíaca e doença cerebrovascular, é maior entre as classes menos favorecidos. (CNPq) 697 

Diferencial de mortalidade cardiovascular por categoria ocupacional, São Paulo (1980-1982).

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