Barbosa, Gilberto Venossi

Barcelos, Fabrício

Bruno, Ibsen G.

Cypel, Marcelo

Edelweiss, Maria Isabel Albano

Fernandes, Marconi O.

Macedo Neto, Amarilio Vieira de

Melos, Adriano

Moreschi, Alexandre Heitor

Saueressig, Mauricio Guidi

Portuguese

Lume 5.8

Ciências da Saúde  418 REVASCULARIZAÇÃO E REJEIÇÃO DO TRANSPLANTE HETEROTÓPICO DE TRAQUÉIA CONSERVADA EM GLICERINA. Ibsen G. Bruno, Maurício G. Saueressig, Marconi O. Fernandes, Alexandre H. Moresch, Marcelo Cypel, Gilberto V. Barbosa, Fabrício R. Barcelos, Antonio P.F.S. Filho, Adriano G. Melos, Maria I. Edelweiss e Amarílio V. M. Neto (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Hospital de Clínicas da Veterinária, Serviço de Cirurgia Torácica, UFRGS). Introdução: O tratamento cirúrgico e endoscópico das estenoses de vias aéreas é um problema difícil e desafiador em razão da complexidade relacionada a suas causas e as várias opções de tratamento. A reconstrução traqueal é necessária, principalmente, em estenoses inflamatórias; contudo, a ressecção de segmentos maiores que a metade do comprimento traqueal torna-se impossível sem a interposição de uma prótese. O alotransplante traqueal apresenta-se como alternativa de bioprótese; porém, a eficiência do enxerto depende, principalmente, da sua revascularização, além da intensidade da rejeição. Objetivos: 1. Avaliar a eficiência da revascularização indireta do enxerto traqueal pelo epíplon. 2. Demonstrar a capacidade conservante e redutora de antigenicidade da glicerina. Metodologia: Os segmentos de seis anéis de traquéia cervical, heterotopicamente, transplantados no epíplon de cães, foram divididos em três grupos: A) alotransplante de traquéia, proveniente do banco de enxertos conservados em glicerina a 99%; B) Autotransplante imediato e, após, traqueoplastia da área doadora do cão receptor; C) Alotransplante imediato de enxertos, previamente coletados de cães doadores. Após o período de 28 dias, foi realizado perfusão do tronco celíaco com corante de Látex, eutanásia dos receptores e coleta do enxerto para estudo histológico. Resultados: Grupo A: revascularização adequada. Grupo B: ausência de rejeição com incoorporação da bioprótese pelo tecido receptor. Grupo C: rejeição e necrose. Conclusão: O alotransplante de traquéia, conservado em glicerina, é uma possível alternativa futura no tratamento de extensas ressecções traqueais. (CNPq e FIPE/HCPA). 201 

Revascularização e rejeição do transplante heterotópico de traquéia conservada em glicerina

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Revascularização e rejeição do transplante heterotópico de traquéia conservada em glicerina

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