Costa, Zaquer Suzana Munhoz

Cunha, Fernanda de Borba

Greggio, Samuel

Longo, Beatriz

Lubianca, Jeremiah

Machado, Denise Cantarelli

Santos, Ricardo Ribeiro dos

Viezzer, Christian

Vitola, Affonso Santos

Portuguese

Lume 5.8

Ciências da Saúde   530  CÉLULAS TRONCO DA MEDULA ÓSSEA MIGRAM PARA O HIPOCAMPO E INIBEM A EPILEPTOGÊNESE EM RATOS. Affonso Santos Vitola, Zaquer Suzana Munhoz Costa, Beatriz Longo, Fernanda de Borba Cunha, Christian Viezzer, Jeremiah Lubianca, Denise Cantarelli Machado, Ricardo Ribeiro-Dos-Santos, Samuel Greggio, Jaderson Costa da Costa (orient.) (PUCRS). Introdução: Epilepsia é uma doença caracterizada por crises recorrentes e espontâneas. Cerca de 30% dos doentes são refratários ao tratamento clínico. Para estes, a cirurgia de epilepsia tem sido a principal alternativa, mas é invasiva e só pode ser realizada em casos selecionados. Trabalhos demonstrando o potencial de células tronco da medula óssea (CTMO) têm incentivado o estudo destas como uma terapêutica às epilepsias de difícil controle. Métodos: Ratos machos Wistar tiveram Status Epilepticus (SE) experimental induzido segundo o modelo do lítio–pilocarpina. Imediatamente após, foram divididos em dois grupos, um recebendo solução salina (200µL e.v.) e outro, 107 CTMO EGFP+ (200µL PBS e.v.). Como fonte de CTMO, camundongos transgênicos C57BL/6-EGFP foram sacrificados e tiveram seus ossos longos removidos. Após lavagens, as células mononucleares purificadas por centrifugação em gradiente de Ficoll foram contadas e injetadas nos animais. Após 15 dias (período latente), os animais foram filmados e foi feita a contagem das crises por 3 observadores independentes. Para verificar a migração celular, os cérebros foram processados para imunofluorescência após 1, 5 e 10 dias após o transplante. Foram utilizados anticorpos para GFP, DCX, DAPI, Nestina e Neu-N. Resultados: Os animais que receberam CTMO não apresentaram crises epilépticas (grau 5 de Racine); CTMO migram para as áreas lesadas e expressam marcadores específicos para neurônios, células gliais e proteínas de filamento intermediário. Conclusões: As CTMO têm capacidade de migrar para o tecido lesado e de se diferenciar em diferentes fenótipos. Da mesma maneira, sugere-se que as CTMO promovam efeito protetor aos animais, já que nenhuma crise foi desenvolvida por estes durante o período de análise, em contraste evidente com os animais controle. 108 

Células tronco da medula óssea migram para o hipocampo e inibem a epileptogênese em ratos

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