Cardoso, Isane

Godoy, Russélia Vanila

Jansen, Karen

Quevedo, Luciana

Reinhardt, Caroline

Silva, Ivelissa da

Silva, Ricardo

Tavares, Daniele

Portuguese

Lume 5.8

Ciências Humanas   800  O IMPACTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA AMAMENTAÇÃO. Russélia Vanila Godoy, Daniele Tavares, Caroline Reinhardt, Ivelissa da Silva, Karen Jansen, Luciana Quevedo, Isane Cardoso, Ricardo Silva, Ricardo Tavares Pinheiro (orient.) (UCPEL). O aleitamento materno tem sido incentivado por que além dos benefícios no aspecto nutricional, há um fator psicológico extremamente importante, pois a amamentação permite um estreitamento das relações entre mãe e filho. Entretanto, sabe-se que o período posterior ao parto é muito conturbado para a mulher, culminando no aparecimento de alguns transtornos, como a Depressão Pós-parto. Este é um subtipo da depressão maior, sendo específica no período de um mês após o parto. É um transtorno de prevalência elevada, variando entre 10% e 20%, que gera intenso sofrimento e negligência da mãe aos cuidados com o filho. Nestes casos, as interações da mãe com o bebê poderão apresentar-se mais desarmônicas e pobres; crianças de mães depressivas têm onze vezes maior risco de ter apego evitante. Estudos evidenciam que, conseqüentemente, o início e/ou a manutenção da amamentação é menos freqüente em mães acometidas por sintomas depressivos. O presente estudo transversal tem como objetivo avaliar a influencia da depressão pós-parto no processo de amamentação do recém-nascido. Todas as mães que tiveram bebês entre Agosto de 2004 a Junho de 2006, no HUSFP de Pelotas/RS, foram contatadas no período de um a quatro meses após o parto. O diagnóstico de depressão é realizado através da aplicação do BDI (Beck depression Inventory), do EPDS (Edimburgo Pos-natal Depression Scale) e do MINI; para avaliar a questão da amamentação utilizou-se um questionário com perguntas abertas e fechadas. A amostra, até o momento, constitui-se de 281 mulheres, sendo que 190 não possuem indicativo de depressão, 68 foram diagnosticadas com depressão leve ou moderada e 23 estavam gravemente deprimidas e com risco de suicídio. A pesquisa está na fase final de aplicação dos questionários e digitação dos dados. 082 

O impacto da depressão pós-parto na amamentação

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