Jong, Erna Vogt de

Lima, Mateus Silva de

Lucchin, Gustavo Leal da Cunha

Pinto, Fabrícia Avendano

Sarkis, Julia Ribeiro

Valcarengh, Camila T.

Portuguese

Lume 5.8

 Ciências Agrárias  169  EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO DA CASEÍNA PELA PROTEÍNA DO FARELO DE ARROZ ESTABILIZADO, COM OU SEM SUPLEMENTAÇÃO DE LISINA, EM RATOS WISTAR EM CRESCIMENTO. Mateus S. Lima, Camila T. Valcarengh, Fabrícia A. Pinto, Gustavo L.C. Lucchin, Júlia R. Sarkis, Erna V. Jong (Departamento de Ciências dos Alimentos, ICTA-UFRGS). Originário do oriente, o arroz tem se destacado como uma das principais culturas agrícolas brasileiras, com uma produção de mais de 10 milhões de toneladas anuais, sendo o Rio grande do Sul responsável por cerca de 48% deste volume. Esta cultura é um alimento de consumo básico para população, sendo o grão rico em amido porém deficiente em lisina, como todo cereal. No seu beneficiamento são gerados diversos sub-produtos de baixo valor agregado, destacando-se o farelo de arroz (8% do grão, em peso), utilizado como fertilizante, combustível ou ração animal. O farelo é rico em proteínas, vitaminas, lipídios e sais minerais, no entanto a biodisponibilidade é afetada pelo alto conteúdo de fibras, pela presença de fitatos e pequenas quantidades de taninos, todos estes agindo como importantes fatores antinutricionais. O farelo de arroz possui componentes nutracêuticos, como o oryzanol, que protege os sistemas circulatório e epitelial. Este trabalho teve como objetivo comparar o efeito da substituição da caseína por 37% de proteína proveniente do farelo de arroz estabilizado, sendo um grupo suplementado com lisina. Os testes foram realizados com ratos Wistar machos, em crescimento, com dieta ad libtum, formulada conforme Reeves et al. (1993), durante 28 dias, mantidos em ambiente controlado. Todos os resultados mostraram diferença significativa para os animais tratados com caseína, com melhora em todos os índices. Entre os grupos com substituição da proteína, a suplementação com lisina não alterou os resultados, indicando que a lisina existente no farelo e/ou a complementação com a caseína supriu as necessidades nutricionais dos ratos. Os fatores antinutricionais podem ter restringido o aproveitamento protéico e, portanto, o valor da proteína em si não foi fator limitante para um perfeito desenvolvimento biológico (Fapergs/UFRGS). o100 

Efeito da substituição da caseína pela proteína do farelo de arroz estabilizado, com ou sem suplementação de lisina, em ratos Wistar em crescimento

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/65495/1/000363630.pdf

Efeito da substituição da caseína pela proteína do farelo de arroz estabilizado, com ou sem suplementação de lisina, em ratos Wistar em crescimento

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