Barcellos, Regina Bones

Froes, Cristina

Herrera, Elizabeth Cortez

Igansi, Cristine Nascente

Rossetti, Maria Lúcia Rosa

Portuguese

Lume 5.8

Ciências Biológicas   478 FREQÜÊNCIA DE INFECÇÃO GINECOLÓGICA POR PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS (CT) EM MULHERES ASSINTOMÁTICAS, PORTO ALEGRE, BRASIL. Regina Bones Barcellos, Viviane Kubiszewski dos Santos, Cristine Nascente Igansi, Cristina Froes, Elizabeth Cortez-Herrera, Maria Lúcia Rosa Rossetti, Mary Clarisse Bozzetti (orient.) (PUCRS). O Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis são patógenos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) que acometem principalmente a população sexualmente ativa entre 15 e 49 anos, podendo infectar a pele, as mucosas e o trato genital, causando lesões, tanto benignas como malignas. A infecção pelo HPV é considerada a causa necessária para o desenvolvimento de câncer cervical, sendo seu DNA encontrado em aproximadamente 95% dos casos. Infecções por Chlamydia trachomatis apresentam altas taxas de prevalência no mundo e geralmente são assintomáticas em cerca de 70% a 80% dos casos. O papel desta infecção vem sendo estudado como potencial co-fator, associado ao HPV, na etiologia do câncer cervical. O estudo visa verificar a freqüência de infecção genital por HPV e por Chlamydia trachomatis em mulheres assintomáticas. Em um estudo transversal envolvendo 1200 mulheres, amostras cervicais foram coletadas em TE 1x (Tris-EDTA pH 8.0) e extraídos o DNA por lise alcalina. A reação de PCR com primers específicos My09/My11 e CTP1/CTP2 foi utilizada para o diagnóstico de HPV e Chlamydia trachomatis, respectivamente. Os produtos amplificados foram analisados em géis de agarose 1, 5% sob luz ultravioleta. Das 1200 mulheres analisadas, 341 (28, 4%) mulheres apresentaram resultado positivo para HPV-DNA, destas, 77 (22, 7%) apresentaram resultado positivo para CT-DNA; e 859 (71, 6%) apresentaram resultado negativo para PCR de DNA-HPV, e entre estas, 74 (8, 6%) apresentaram resultado positivo para CT-DNA. A co-infecção foi observada em 22, 7%. Concluindo, observando os achados deste estudo e com base em dados da literatura, podemos verificar uma prevalência elevada de infecção por Papilomavírus e Chlamydia trachomatis, bem como de co-infecção destes microorganismos. Estes achados reiteram a importância de conhecer o papel que esta co-infecção possa desempenhar no desenvolvimento de lesões precursoras de câncer cervical.  430 

Freqüência de infecção ginecológica por papilomavírus humano (hpv) e por chlamydia trachomatis (ct) em mulheres assintomáticas, Porto Alegre, Brasil

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Freqüência de infecção ginecológica por papilomavírus humano (hpv) e por chlamydia trachomatis (ct) em mulheres assintomáticas, Porto Alegre, Brasil

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