Fernandes, Cláudia Lemelle

Leal, Lisiane Freitas

Rossetti, Maria Lúcia Rosa

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Lume 5.8

Ciências Biológicas   454IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE BIOINFORMÁTICA CDCT/FEPPS: ANÁLISE PRELIMINAR DA PREVALÊNCIA DOS SUBTIPOS DE HIV-1 CIRCULANTES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Lisiane Freitas Leal, Ardala Breda, Cláudia Lemelle Fernandes, Maria Lúcia Rosa Rossetti, Sabrina Esteves de Matos Almeida (orient.) (UFRGS). O Boletim Epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2004 informa que há 39, 4 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV-1 no mundo; o Brasil encontra-se em 4º lugar em número de casos reportados, sendo diagnosticados e notificados 2500 novos casos por ano. A região Sul do Brasil representa 20% da população infectada no país estando a maior parte sob terapia antiretroviral (ARV). A determinação dos subtipos do HIV-1 e de formas recombinantes é importante na medida em que o perfil da doença e a eficácia do tratamento podem ser dependentes desses fatores. Ao contrário da epidemia nas demais regiões do Brasil onde o subtipo prevalente é o B, no Sul do país observa-se uma freqüência elevada do subtipo C. Os genes da protease e transcriptase reversa da região pol do genoma do HIV-1 foram amplificados e seqüenciados para determinação dos subtipos. As seqüências foram alinhadas contra o grupo de seqüências de referência usando o programa ClustalX. Inferências filogenéticas foram realizadas pelos métodos de neighbor joining e de maximum likelihood implementados no programa PAUP v. 4.0b10. As análises de recombinantes foram realizadas pelo programa Simplot v.2.5. Foram utilizadas 31 amostras de pacientes do estado do Rio Grande do Sul (RS), coletadas entre 2002 e 2003 oriundas da RENAGENO/LACEN. Os subtipos observados foram: B (42%), C (32%), F1 (10%), mosaico B/F (6%) e mosaico B/C (10%). Apesar do crescimento do subtipo C nessa região, ainda observa-se uma maior prevalência do subtipo B. A alta incidência de recombinantes está de acordo com a estimativa da OMS que prevê a percentagem de recombinantes entre 8% e 24% em áreas de co-circulação de subtipos. A caracterização epidemiológica da população do RS é especialmente importante pelo fato de que o subtipo C e recombinantes são menos responsivos à terapia ARV. 361 

Implantação do núcleo de bioinformática CDCT/FEPPS: análise preliminar da prevalência dos subtipos de HIV-1 circulantes no estado do Rio Grande do Sul

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