Martins, Francielle Cantarelli

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Lume 5.8

INTRODUÇÃOEm cada 200 crianças que nascem três bebês sãosurdos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) no Brasil 24,5 milhões de pessoastêm deficiências, sendo 16,7% deficientes auditivos.No Brasil, os surdos utilizam a Língua Brasileira deSinais (LIBRAS), reconhecida em 24 de abril de 2002.LIBRAS: composta por níveis lingüísticos comofonologia, morfologia, sintaxe e semântica, como aslínguas orais – auditivas. A diferença é a modalidadede articulação, viso-espacial.A falta de comunicação constitui o principal empecilhono relacionamento entre os filhos surdos e seusgenitores. O bom relacionamento familiar irácontribuir no desenvolvimento psico-afetivo dacriança, estimulando sua integração com outraspessoas.A escola estimula o surdo a desenvolver suascapacidades, ampliar sua rede social e aumentar asua auto-estima.Crianças surdas nascidas em lares de pais ouvintes,deixam de ter acesso a forma de linguagem maisimportante para sua aprendizagem, a LIBRAS,acarretando sérios prejuízos em seu desenvolvimento(Fernandes, 2008).OBJETIVOInvestigar se o apoio familiar auxilia nodesenvolvimento da comunicação e desempenhoescolar do filho surdoMETODOPARTICIPANTES:Dez díades:Cuidadores: (mães, tias e avós) e Crianças eadolescentes surdos (de 8 e 22 anos, de escolaspúblicas, inclusivas e exclusivas de Pelotas, RS).MATERIALRoteiro de entrevista semi-estruturada para cuidadorese surdos sobre desenvolvimento.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICASCENSO escolar: Brasil - 1996-1997: alunos comnecessidades especiais por tipo de deficiência. Brasília:Secretaria de Educação Especial, 1998.Fernandes, S. (2008) O que os surdos adultos têm adizer aos pais de crianças Surdas? Curitiba, PR.Recuperado em 23 de junho de 2010, dewww.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/.../1076-2.pdfInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),2000, recuperando em 24 de junho de 2010, dewww.ibge.gov.brUNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTASESCOLA DE PSICOLOGIAANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NO DESENVOLVIMENTO DALINGUAGEM E DESEMPENHO ACADÊMICO DO SURDOAutores: *Francielle Cantarelli Martins e **Tharso da Souza MeyerOrientadora: ***Dra. Vera Lúcia M. Figueiredo RESULTADOSPERFIL DOS CUIDADORES100% dos familiares→mulheres entre 27 e 57 anos(uma surda).50%→têm atividade profissional30%→vivem de benefícios20% → não declararam renda50%→ ensino fundamental30%→ ensino médio50%→ com companheiroPERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES63,6%→Homens81,8%→ Surdez profunda54,5%→ Ensino fundamental36,4%→ ensino médio9,1%→ ensino superior incompleto18,2%→ Têm atividade profissional.Desconhecimento dos pais sobre a surdez contribuiupara a dificuldade de aceitação do diagnostico.Após o impacto inicial alguns procuraram outrosprofissionais , outros buscaram instituiçõesespecializadasA maior preocupação da família após diagnóstico desurdez é quanto a forma de comunicaçãoSegundo os cuidadores o ingresso dos filhos na escolaproporcionou a aquisição da LIBRAS e socializaçãoCONCLUSÃOA convivência com a surdez trouxe para família novasproporcionou contato com outros surdos, possibilitandoum espaço para o compartilhamento de duvidas esentimentos.É importante que o surdo participe de espaços deconvivência da comunidade surda, para proporcionar aaceitação da língua e da cultura surda.*Estudante de Psicologia – franciellecantarelli@yahoo.com.br**Estudante de Psicologia – tharso.psico@gmail.com***Orientadora de pesquisa - verafig@terra.com.br

ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DESEMPENHO ACADÊMICO DO SURDO

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