Masera, Denise Cristina

Lume 5.8

FREQUÊNCIA DE MICRONÚCLEOS EM CÉLULAS DA MUCOSA ORAL DE TRABALHADORES DE POSTOS DE GASOLINA.Denise Cristina Masera1; Fernanda Huf1; Mariní Luísa Cristófoli1;Isabel Cristina Lhul Lopes2; Luciano Basso da Silva3.1 Alunas do Curso de Biomedicina, Iniciação Científica do Grupo de Pesquisa em Saúde Humana e Ambiente da Universidade Feevale.2 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.3 Doutor em Genética e Biologia Molecular, Professor titular da Universidade Feevale, Pesquisador do Grupo de Estudos em Saúde Humana e Ambiente, Orientador do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental.INTRODUÇÃOIndivíduos que trabalham em postos de gasolina são expostosde forma crônica a compostos derivados do petróleo atravésda inalação de frações voláteis de combustíveis durante oabastecimento de veículos, sendo esta exposição classificadacomo carcinogênica a humanos. Desta forma, a avaliação degenotoxicidade se mostra de extrema importância para asaúde humana, pois irá contribuir na proteção e consequenteprevenção de doenças para os trabalhadores.OBJETIVOAvaliar o dano de DNA em trabalhadores de postos degasolina e compará-los a um grupo controle (não expostos)através do teste de micronúcleos em células da mucosa oral.METODOLOGIAApós a coleta e processamento das amostras, lâminas foramconfeccionadas e coradas utilizando a técnica Feulgen/FastGreen para posterior análise, na qual foram examinadas 2000células de cada indivíduo para estimar a freqüência demicronúcleos, além de outras alterações nucleares, comobinucleação, broken- egg e cariorrexe (Figura 1). Os dadosforam comparados através do teste de Mann-Whitney.Etapa de  ColoraçãoNormalMicronúcleoMicronúcleoBroken-eggCariorrexeBinucleaçãoPreparação das amostrasFigura 1:  Alterações nucleares encontradas em células da mucosa oral.Análise RESULTADOSO tempo médio de exposição dos trabalhadores de postos de gasolina foi de 8,2 anos (tempo variou de 1 a 35 anos). Dos 18 trabalhadores, 17 (94,4%) relataram não utilizar EPI.  0,13 ± 0,250,24 ± 0,31CONCLUSÕESConcluímos, portanto, que indivíduos que trabalham empostos de gasolina não possuem aumento nas taxas de danode DNA quando comparados a indivíduos não expostos.Todavia, outros fatores, tais como consumo de bebidaalcoólica e tabagismo, devem ser considerados com um maiortamanho amostral de modo que não interfiram nasconclusões.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-MARTINS, R.A. et al. Biomonitoring of oral epithelial cells in petrol stationattendants: Comparison between buccal mucosa and lateral border of the tongue.Environment International , 35 :1062–1065, 2009.-BENITES, C.I. et al. Micronucleus test on gas station attendants. Genetics andMolecular Research, 5 (1): 45-54 , 2006.-ÇELIK, A. et al. Cytogenetic biomonitoring in petrol station attendants:micronucleus test in exfoliated buccal cells. Mutagenesis, 18 (5): 417-421, 2003.Figura 3: Frequência média de outras anormalidades nucleares nos trabalhadoresde postos de gasolina (expostos) e no grupo controle.2,4 ± 1,64,5 ± 4,4Idade (média ±desvio padrão)Número de indivíduosExpostos 28,9 ± 11,6 18Grupo Controle 37,4 ± 9,2 17Total: 35Tabela 1: Idade média dos trabalhadores de postos de gasolina (expostos) e do grupo controle

FREQUÊNCIA DE MICRONÚCLEOS EM CÉLULAS DA MUCOSA ORAL DE TRABALHADORES DE POSTOS DE GASOLINA.

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8