Chaves, Marcia Lorena Fagundes

Grokoski, Kamila Castro

Oliveira, Vanessa Rossoni de

Perla, Alexandre da Silveira

Perry, Ingrid Dalira Schweigert

Rockett, Fernanda Camboim

Portuguese

Lume 5.8

31ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Rev HCPA 2011; 31 (Supl.)                                                                                         194       FATORES DESENCADEANTES DA MIGRÂNEA EM PACIENTES AMBULATORIAIS DE UM CENTRO TERCIÁRIO DE SAÚDE KAMILA CASTRO GROKOSKI; FERNANDA CAMBOIM ROCKETT; VANESSA ROSSONI DE OLIVEIRA; ALEXANDRE DA SILVEIRA PERLA; MÁRCIA LORENA FAGUNDES CHAVES; INGRID D. SCHWEIGERT PERRY  Introdução: na classificação da International Headache Society a migrânea está incluída no grupo das cefaléias primárias e é apontada como um distúrbio comum, de alta prevalência, impacto socioeconômico e pessoal. É uma doença neurológica crônica que pode ter crises desencadeadas por diversos fatores (ambientais, hormonais e dietéticos) sendo a significância destes controversa, de avaliação complexa e inconclusiva. A literatura revisada sugere limitações para conclusões apuradas pela carência de estudos prospectivos e delineamentos claros. Objetivo: avaliar a frequência de fatores desencadeantes de migrânea  conhecida/vivenciada  por migranosos. Materiais e Métodos: estudo transversal com pacientes ambulatoriais consecutivos no qual foram coletadas variáveis sociodemográficas, clínicas e antropométricas e os fatores desencadeantes foram questionados através de uma lista pré-determinada que incluía 36 itens. Resultados: foram avaliados 142 pacientes adultos e idosos 93,3% são mulheres, idade de 43,0±13,7 anos, 65,5% com migrânea sem aura, cerca de 70% relata dor de intensidade grave e realiza profilaxia medicamentosa, 29,6% apresenta hipertensão e 59,6% excesso de peso. Fatores mais representados são o estresse e o jejum e, entre os que desencadeiam crises sempre que experimentados, destacam-se os ambientais/hormonais. Freqüências elevadas de pacientes relatam sensibilidade ≥5 fatores e apenas 3,5% não apresenta sensibilidade a fator dietético. O desconhecimento quanto aos potenciais desencadeantes eleva-se para mais de 35% dos pacientes com comportamento similar entre dietéticos/não dietéticos. Conclusão: a elevada frequência de fatores desencadeantes detectada alerta para a importância do reconhecimento dos mesmos no manejo dos pacientes com migrânea.         

Fatores desencadeantes da migrânea em pacientes ambulatoriais de um centro terciário de saúde

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38182/1/000818078.pdf

Fatores desencadeantes da migrânea em pacientes ambulatoriais de um centro terciário de saúde

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