Antes, Rose Beatriz

Montero, Cândida Raquel Scherrer

Rieth, Sandra

Schwarz, Lígia Loss

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Lume 5.8

Ciências Agrárias   208 INFLUÊNCIA DE 1-MCP, SOLUÇÃO DE SACAROSE E PRESENÇA DE BACTÉRIAS NA LONGEVIDADE DE BOCA-DE-LEÃO. Sandra Rieth, Rose Beatriz Antes, Cândida Raquel Scherrer Montero, Lígia Loss Schwarz, Renar João Bender (orient.) (UFRGS). Um dos principais entraves ao crescimento da floricultura no Brasil é a magnitude das perdas pós-colheita de flores até o consumo final do produto. Além das perdas "per si", a redução do tempo de vida de vaso é outra preocupação de atacadistas e varejistas de flores. As causas da redução da longevidade de flores podem ser decorrentes de diversos fatores, mas principalmente a presença de etileno para espécies sensíveis a este hormônio, e a oclusão dos vasos do xilema da haste floral tem sido relatados como principais causas. A boca-de-leão (Anthirrinum majus), é uma das muitas flores de corte influenciadas negativamente pela presença de etileno. O etileno acelera a entrada em senescência e os efeitos negativos deste podem ser minimizados pela aplicação de inibidores de sua ação. O 1- metilciclopropeno (1- MCP) é reconhecidamente um eficiente bloqueador da ação do etileno e com este objetivo o presente trabalho foi avaliada a efetividade do 1-MCP na manutenção da qualidade de hastes de boca-de-leão. As flores foram tratadas durante 12 horas com concentrações de 1200 ppb, 1500 ppb e 1800 ppb de 1- MCP, após foram colocadas em recipientes contendo água acidificada ou água acidificada mais sacarose e mantidas em bancada à temperatura ambiente. Avaliou-se o número de flores abertas, meio-abertas e fechadas, além da determinação da condutância hidráulica e bactérias de um segmento de haste. Não se constatou diferença na longevidade das inflorescências de boca-de-leão entre os tratamentos com diferentes concentrações de 1-MCP, porém observou-se correlação negativa entre condutância hidráulica e número de bactérias tanto com, como sem sacarose na solução. Com o incremento de bactérias nas hastes, diminuiu a condutância hidráulica destas, o que provavelmente resultou em um menor fluxo ascendente de água, levando a um rápido murchamento de folhas das hastes e pétalas das flores. (BIC). 219 

Influência de 1-MCP, solução de sacarose e presença de bactérias na longevidade de boca-de-leão

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37849/1/000501229.pdf

Influência de 1-MCP, solução de sacarose e presença de bactérias na longevidade de boca-de-leão

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