Introdução da alimentação complementar em escolas de educação infantil pertencentes à microrregião de uma UBS de Porto Alegre-RS

Abstract

Introdução: O número de pais que procuram escolas de educação infantil tem crescido rapidamente, seja pela necessidade ou opção da mãe em voltar ao trabalho, seja pelo interesse dos pais em promover maior socialização da criança. Assim, torna-se importante a discussão sobre a maneira como as escolas de educação infantil lidam com a questão do aleitamento materno e como realizam a alimentação complementar. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo verificar se a alimentação complementar em berçários de escolas de educação infantil segue às orientações do Guia Alimentar para Menores de 2 anos e se há um conhecimento por parte dos responsáveis pela alimentação das crianças do mesmo. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, de cunho qualitativo. A amostra consta de 5 escolas de educação infantil com classes de crianças de até 2 anos de idade, pertencentes ao território de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre-RS. Para a coleta utilizou-se uma entrevista com questões norteadoras, baseado no Guia Alimentar para Menores de 2 anos. O entrevistado foi o nutricionista da escola, o qual também concedeu uma cópia do cardápio mensal. As entrevistas foram gravadas em áudio com posterior transcrição das falas, categorização, leitura e análise. Resultados: Introdução do grão de feijão e carne em torno de 7-8 meses; 1 escola oferece papa em consistência líquida; 3 escolas misturam os alimentos; em todas os líquidos são oferecidos em mamadeira e a introdução dos alimentos depende de liberação do pediatra da criança; todos os profissionais afirmaram ter conhecimento do Guia. Conclusão: Verificou-se que a alimentação das crianças nas escolas, e os profissionais da saúde- pediatras e nutricionistas- não seguem as orientações do Guia Alimentar para Menores de 2 anos

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