Diligenti, Felipe Teloken

Fuchs, Felipe Costa

Fuchs, Flávio Danni

Fuchs, Sandra Cristina Pereira Costa

Moreira, Leila Beltrami

Ughini, Felipe

Portuguese

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 50 pacientes que na última consulta registrada informavam ter parado ou diminuído o consumo de álcool, identificando-se características associadas com maior probabilidade de seguir a recomendação.Resultados:A amostra foi constituída predominantemente por homens (112, 56,6%) e 17,7% (35) dos pacientes consumiam álcool abusivamente (30g/d ou mais). A idade foi 51,5 ± 12,4 anos e seguimento de 12,8 meses em média (moda 3 meses). O índice de massa corpórea foi de 28,8 ± 5,0 Kg/m2, 53 pacientes (26,8%) fumavam e a pressão arterial (PA) foi de 153,5 ± 22,6 mmHg por 95,4 ± 14,7 mmHg. No total 105 (53,6%) pacientes informaram na última visita ter parado ou diminuído o consumo de bebidas alcoólicas. Na análise bivariada, somente o gênero masculino associou-se significativamente com maior probabilidade de parar ou diminuir o consumo de álcool (P<0,001). A razão de chances para homens, ajustada para idade, tempo de seguimento, quantidade de álcool consumida e tabagismo foi de 0,36 (IC 0,20 a 0,67). A taxa de controle da PA (<140/90mmHg) chegou a 37,4% e não se associou à adesão informada pelo paciente.Conclusões:A taxa de controle da PA foi insatisfatória nesta amostra e os homens têm maior probabilidade de seguir a recomendação de restringir o consumo de álcool, considerando-se a adesão informada pelo paciente.   PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PORTO ALEGRE: COMPARAÇÃO COM ESTIMATIVAS DOS ESTADOS UNIDOS.. Ughini FC , Diligenti F , Fuchs FC , Moreira LB , Fuchs FD , Fuchs SC . Grupo de Hipertensão do HCPA . HCPA. OBJETIVO: Comparar a prevalência de fatores de risco para doença cardiovascular na população de Porto Alegre e dos Estados Unidos. MÉTODOS. Amostragem: Estudos transversais realizados em amostras representativas das populações de Porto Alegre e norte-americana (National Health and Nutrition Examination Survey, 1999-2000) de adultos com 18 anos ou mais. Fatores de risco: hipertensão arterial, tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, obesidade e baixa escolaridade para doença cardiovascular (DCV). Análise: comparação das prevalências nas duas populações, após ajuste para idade e sexo através de padronização direta, utilizando a população dos Estados Unidos como padrão, e análise através do teste do qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: Há diferenças significativas (P<0,000001) nas prevalências de baixa escolaridade, hipertensão e tabagismo, maiores em Porto Alegre, e sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas e excesso de peso, maiores nos EUA, tanto entre os homens quanto entre as mulheres (tabela).  Prevalência padronizada de fatores de risco para DCV na população de Porto Alegre e dos Estados Unidos   <11 anos de escola Hipertensão arterial Tabagismo atual Bebedores abusivos Sedentarismo Obesidade Excesso de peso POA-Homens  50,3 36,5 38,8 14,9 63,5 12,3 53,0 POA-Mulheres 57,8 35,9 27,3 8,0 72,3 15,9 45,6 EUA-Homens  39,9 29,8 24,7 15,5 79,7 26,2 65,3 EUA-Mulheres 37,3 33,0 16,9 8,2 79,3 37,4 66,8 CONCLUSÃO: As diferenças nas prevalências dos fatores de risco podem explicar o perfil de morbidade cardiovascular diverso entre os países, especialmente quanto à incidência de cardiopatia isquêmica e acidente vascular encefálico.  IMPACTO DO GÊNERO NO DIAGNÓSTICO, MANEJO E MORBIMORTALIDADE DAS SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS. Lucchese AM , Polanczyk CA , Stein R , Melchior R , Mello Renato , Hohmann CB , Ribeiro R . Serviçp de Cardiologia . HCPA. Há décadas, inúmeros estudos demonstram diferenças na apresentação e avaliação da cardiopatia isquêmica em mulheres, associadas a maior morbimortalidade. Diretrizes atuais recomendam estratégias diagnósticas e terapêuticas agressivas independente do gênero. Entretanto, dados sobre o impacto desta abordagem em nosso meio são escassos. Objetivos: Comparar o padrão de avaliação de pacientes com dor torácica quanto ao gênero e a sua relação com o prognóstico. Material e Métodos: Estudo de coorte prospectivo em pacientes consecutivos atendidos na sala de emergência de uma hospital terciário entre setembro/99 e janeiro/02 por dor torácica e suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA). Avaliação através de questionário padronizado na admissão e acompanhamento durante a evolução hospitalar. Análise de regressão logística foi utilizada para controlar diferenças entre os gêneros. Resultados: Foram incluídos 740 pacientes, sendo 52% do sexo feminino. A incidência de infarto do miocárdio (19% e 14%, p=0,05) e angina instável (28% e 23%, p=0,06) foi maior no sexo masculino e de dor torácica de origem não cardíaca no sexo feminino (48% e 39%, p=0,04). No subgrupo com SCA, o manejo foi mais agressivo em homens que nas mulheres, mas sem diferença na ocorrência de eventos cardíacos na fase hospitalar, mesmo após ajuste para fatores de risco cardiovasculares, alterações eletrocardiográficas ou de troponina T. FEM MAS RC bruto IC95% RC ajustado Cateterismo 29% 39% 0,64(0,41-1,01) 0,91(0,41–1,97) Revascularização 37% 45% 0,71(0,45-1,13) 1,06(0,49–2,31) Óbito Hospitalar 5,7 6,5 0,86(0,33-2,21) 1,14(0,14–8,97) Óbito, Angina, ICC 20% 14% 1,50(0,82-2,72) 1,79(0,55–5,79) Conclusão: Nesta amostra de pacientes avaliados por dor torácica na emergência, o diagnóstico de SCA foi mais freqüente em homens, com maior utilização de procedimentos invasivos. Contudo, após ajustes para diferenças clínicas, os desfechos cardíacos intra-hospitalares foram semelhantes em homens e mulheres. MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA DA AMIODARONA. Ott DR , Silva LLm , Toscani NV , Tonial CT , Donadel DG , Wander B , Barros HMT . Departamento de Ciências Fisiológicas . FFFCMPA. Fundamentação: A amiodarona é um potente agente antiarrítmico da classe III de Vaughn Williams. Seu uso está indicado na taquicardia ventricular recorrente, fibrilação resistente a outros fármacos e manutenção do ritmo sinusal em pacientes com fibrilação atrial. Apesar de reduzir a mortalidade e aumentar a sobrevida dos pacientes, o emprego da amiodarona é restrito por seus muitos efeitos adversos, que podem não ser evidentes nos primeiros meses de terapia com o fármaco, bem como ocorrer em níveis dentro da janela terapêutica. Em virtude de sua potencial toxicidade, o nível sérico deste fármaco 

Prevalência de fatores de risco para doença cardiovascular em Porto Alegre : comparação com estimativas dos Estados Unidos

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