Dalcin, Paulo de Tarso Roth

Fischer, J.

Franciscatto, Eduardo

Hoffmann, Cristine Feliciati

Kang, Suzie Hyeona

Menegotto, Diego M.

Menna Barreto, Sérgio Saldanha

Millán, Thaís

Pasin, Lilian Rech

Piovesan, Deise Marcela

Portuguese

Lume 5.8

AVALIAÇÃO  PROGNÓSTICA  PRECOCE  NO  TRATAMENTO  DA  ASMA  AGUDA  NA SALA  DE  EMERGÊNCIA. Piovesan DM , Pasin, LR , Hoffmann, CF , Kang, SH , Millán, T , Franciscatto, E , Fischer, J , Menegotto, DM , Menna Barreto, SS , Dalcin,  PTR . Serviços de Emergência e Pneumologia,  Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Faculdade de Medicina - UFRGS. HCPA - UFRGS.Fundamentação: A identificação precoce na sala de emergência (SE) dos pacientes com asma aguda que necessitam internação ou que possam ter alta ao domicílio seria útil para melhorar a qualidade do atendimento e para otimizar os recursos de saúde. Rodrigo G e Rodrigo C (Chest 1998, 114:1016-1021) destacaram a importância de se reconhecer um indicador prognóstico precoce que fosse acessível ao clínico no Departamento de Emergência. Objetivo: Identificar indicador prognóstico aos 15 minutos de tratamento da asma aguda na sala de emergência para desfecho em 4 h de evolução.  Material  e  Métodos:  Estudo  de coorte,  prospectivo,  realizado no Serviço  de  Emergência  do  Hospital  de Clínicas de Porto Alegre, incluindo pacientes com asma aguda, com idade entre 12 e 55 anos e medida do pico de fluxo expiratório (PFE) £ 50% do previsto. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, medida do PFE e da oximetria de pulso na chegada, aos 15 minutos e em 4 horas após o tratamento broncodilatador. O desfecho foi definido pela avaliação na quarta hora de evolução, sendo considerado favorável (DF) se a medida do PFE atingisse valor ³ 50% do previsto e desfavorável (DD), se este valor não fosse atingido. As variáveis estudadas foram submetidas à análise estatística univariada, selecionando aquelas com p < 0,10 para posterior análise de regressão em stepwise. Dentre as variadas identificadas estatisticamente, foram realizadas curvas ROC para as variáveis isoladamente e para diferentes combinações de variáveis na busca de índice preditivo. Resultados: No período de julho a dezembro de 2003, foram estudados 51 pacientes, sendo que 27 tiveram DF e 24, DD. As variáveis identificadas na análise univariada foram: sibilância, PFE l/min e PFE em % do previsto, na admissão; e sibilância, uso da musculatura acessória, PFE l/min, PFE % do previsto, variação do PFE e percentual de melhora do PFE, após 15 min de tratamento. A análise multivariada identificou como variável mais significativa o PFE em % do previsto aos 15 min (p < 0,001). Utilizando o ponto de corte do PFE 15 min ³ 40% do previsto para identificar DF, a sensibilidade foi de 74%, a especificidade de 100% e o valor preditivo  positivo  de  100%.  Utilizando o  ponto  de  corte  do  PFE 15 min  <  30% do previsto  para  identificar  DD,  a sensibilidade foi de 54%, especificidade de 93% e valor preditivo positivo de 87%. Conclusões: A medida do PFE em % do previsto após 15 min de tratamento constituiu-se em indicador prognóstico útil para estabelecer desfecho da asma aguda na sala de emergência.

Avaliação prognóstica precoce no tratamento da asma aguda na sala de emergência

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/939/1/000453791.pdf

Avaliação prognóstica precoce no tratamento da asma aguda na sala de emergência

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