Barros, Sergio Gabriel Silva de

Canani, Simone Fagondes

Dalle Molle, Lucas

Goldani, Helena Ayako Sueno

Menna Barreto, Sérgio Saldanha

Silveira, Themis Reverbel da

Vieira, Vera Beatriz Guirland

Portuguese

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 220 realizada artromia com limpeza da cavidade articular com soro fisiológico e irrigação contínua com sucção por 2 a 3 dias e todos os pacientes devem ser submetidos ao procedimento. A seleção empírica do antibiótico é feita de acordo com a idade do paciente, Gram e cultura. Um esquema de amplo espectro, utilizado para crianças menores, seria a associação de uma meticilina (nafcilina ou oxacilina) mais uma cefalosporina de terceira geração. Para crianças maiores de cinco anos o uso de apenas um agente contra o S. aureus é suficiente. O início do tratamento deve ser feito por via parenteral, até melhora clínica e diminuição do VSG. A duração do tratamento é de 3 semanas para infecções por S. aureus e de 2 semanas infecções por outros agentes. O antibiótico ideal para o tratamento da AS é aquele baseado na cultura do líquido sinovial e antibiograma. O uso de antibióticos intra-articulares não é recomendado, uma vez que os antibióticos por via parenteral atingem boas concentrações na interior da articulação.  REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ASMA BRÔNQUICA PERSISTENTE: RESULTADOS DE ESTUDOS DE PHMETRIA INTRAESOFÁGICA PROLONGADA. Dalle Molle L , Goldani H , Canani S , Vieira V , Menna Barreto S , Barros SGS , Silveira TR . erviço de Pediatria - Setor de Gastroenterologia Pediátrica, Serviço de Gastroenterologia - Laboratório de Fisiologia Digestiva do HCPA, Serviço de Pneumologia - Unidade de Fisiologia Pulmonar do HCPA. Departamento de Pediatria e Puericultura . FAMED - UFRGS. O refluxo gastroesofágico (RGE) pode ser considerado um importante fator adjuvante na fisiopatogenia da asma, principalmente em sua forma clínica persistente. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de RGE em uma amostra de pacientes pediátricos com asma persistente. Comparar características clínicas da asma e a utilização de medicamentos para a profilaxia das crises de asma entre pacientes com e sem RGE. Calcular as medidas estatísticas descritivas dos estudos de monitorização prolongada do pH intra-esofágico (pHmetria). Foi conduzido um estudo transversal, contemporâneo e observacional, com pacientes pediátricos (5-18 anos) com diagnóstico de asma brônquica persistente (III Consenso Brasileiro de Asma, 2002). Após encaminhamento ao Ambulatório da Unidade de Gastroenterologia Pediátrica para avaliação, foi realizado estudo de pHmetria conduzido em ambiente ambulatorial, com equipamento (Digitrapper MKIII, Synetics, Suécia) e técnica de execução padronizados (ESPGAN; 1992). O diagnóstico de RGE foi confirmado ou excluído com o índice de refluxo (percentual de tempo com pH<4 em relação ao tempo total de estudo) maior (grupo 1) ou menor (grupo 2) que 5%, respectivamente. A amostra foi totalizada em 38 pacientes. A idade dos pacientes foi 9,5±2,4 anos (média ± erro-padrão), 23 desses pertenciam ao sexo masculino (59%). A prevalência de pacientes com pHmetrias com resultado positivo (com RGE) foi 18 em 38 pacientes (47,3%). Não houve diferenças para as características clínicas analisadas para a asma bem como para os medicamentos utilizados na profilaxia das crises de asma entre os dois grupos. As medianas calculadas para os resultados dos pacientes do grupo 1 foram: índice de refluxo: 9,0%; freqüência de episódios de RGE: 66,5 episódios; freqüência de episódios de RGE mais longos que cinco minutos: 4,5 episódios e duração do episódio mais longo: 30,5 minutos. Para os pacientes do grupo 2, as medianas foram: índice de refluxo: 2,4%; freqüência de episódios de RGE: 40 episódios; um episódio mais longo que cinco minutos e duração do episódio mais longo: 5 minutos. O período total de estudo apresentou uma mediana de 21 horas e 25 minutos para o grupo 1 e 21 horas e 41 minutos para o grupo 2. O período supino de estudo apresentou duração de 8 horas e 47 minutos para o grupo 1 e 8 horas e 24 minutos para o grupo 2, com índice de refluxo de 8,7% e 0,6% nos grupos 1 e 2, respectivamente. O índice de refluxo do período ortostático do estudo apresentou uma mediana de 10,5% em um período de 12 horas e 22 minutos para o grupo 1 e 3,2% durante 13 horas e 5 minutos para o grupo 2. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos para os resultados da pHmetria e a duração dos estudos entre os dois grupos foi semelhante. As características clínicas da asma brônquica e a utilização de medicações para a profilaxia da asma foram semelhantes nos pacientes com e sem refluxo gastroesofágico. A prevalência de pacientes com RGE foi 47,3% e mostrou-se aproximada às prevalências relatadas na literatura mundial para amostras semelhantes a deste estudo.   PNEUMOLOGIA   FUNÇÃO PULMONAR PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO EM FIBROSE CÍSTICA. Andrade EF , Vieira SM , Ferreira CT , Silveira TR , Abreu e Silva FA . Unidades de Pneumologia Pediátrica e Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre . HCPA. Introdução: O transplante (TX) de fígado é considerado efetivo no tratamento da hipertensão porta e disfunção hepática grave dos císticos ainda sem comprometimento pulmonar grave e tem sido realizado em vários centros de TX no mundo. No Brasil, o primeiro centro a realizar TX hepático de císticos foi o HCPA.Objetivos: avaliar a função pulmonar dos pacientes com FC após TX de fígado. Pacientes e Métodos: foram comparadas as espirometrias dos pacientes císticos pré e pós-TX hepático.Resultados: Desde abril/2002 foram realizados 4 TX: 3 meninos e 1 menina. Não houve nenhum óbito. A idade dos pacientes no momento do TX era 17, 10, 10 e 14 anos, respectivamente (média: 13,23 anos). Os 4 pacientes eram colonizados por P.aeruginosa, 1 por B.cepacea e 2 por S.aureus (MRSA). Todos pacientes tinham VEF1 >70% antes do TX.Idade Sexo Colon Tempo TX(meses) VEF1pré(%) VEF1pré(L) VEF1pós(%) VEF1pósL) D pós-TX(%) D pós-TX(L)1 17 a M B.c./P.aMRSA 15 84,81 2,96 48,00 2,19 -43,40 -0,772 10 a F P.a.MRSA 8 71,51 1,17 75,63 1,43 +5,76 +0,263 10 a M P.a 4 74,14 1,95 52,99 1,42 -28,52 -0,534 14 a M P.a 4 71,33 2,08 74,31 2,14 +4,18 +0,06B.c: B. cepacea; P.a: P.aeruginosa; MRSA: S.aureus meticilino-resistenteConclusão: A evolução da função pulmonar pós-TX hepático foi variável entre os císticos: 2 pioraram e 2 melhoraram. A piora mais importante ocorreu no paciente colonizado por B.cepacea e MRSA.  AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA PRECOCE NO TRATAMENTO DA ASMA AGUDA NA SALA DE EMERGÊNCIA. Piovesan DM , Pasin, LR , Hoffmann, CF , Kang, SH , Millán, T , Franciscatto, E , Fischer, J , Menegotto, DM , Menna Barreto, SS , 

Refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes com asma brônquica persistente : resultados de estudos de phmetria intraesofágica prolongada

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Refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes com asma brônquica persistente : resultados de estudos de phmetria intraesofágica prolongada

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